“Não podemos sequer questionar”, diz Bia Kicis sobre eleição de Lula
Deputada federal reeleita pelo PL-DF, Kicis afirmou, no Plenário da Câmara, que “questionamentos têm levado à censura” nas redes sociais
atualizado
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A deputada federal reeleita pelo Distrito Federal Bia Kicis (PL/DF) usou os três minutos que tinha disponíveis no plenário da Câmara dos Deputados para posicionar-se contra os bloqueios de colegas nas redes sociais. Durante o discurso, a parlamentar afirmou que “a gente não pode sequer questionar o resultado”, ao falar da eleição de Lula (PT) como próximo presidente do país.
Ela também postou o discurso feito nesta segunda-feira (7/11) nas redes sociais em forma de vídeo.
“A gente não pode sequer questionar o resultado, porque esse questionamento tem levado à censura imediata, à queda das redes sociais, de parlamentares, jornalistas e pessoas comuns”, disse no vídeo.
Kicis também defendeu a gestão de Jair Bolsonaro (PL). “Tenho certeza que o povo brasileiro há de sentir saudades do governo Bolsonaro. Muitas saudades. E o que se avizinha é um governo que não terá sustentação popular”, completou.
Veja o vídeo completo:
Questionamentos têm levado a censura imediata. Estamos vivendo um momento de censura, e nenhuma censura convive com a democracia. pic.twitter.com/TTOdJXWQkO
— Bia Kicis (@Biakicis) November 7, 2022
Kicis e Zambelli
Na última quinta-feira (3/11), Bia Kicis publicou um recado da colega de Câmara Carla Zambelli (PL/SP). Zambelli está banida das redes sociais por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e viajou aos Estados Unidos.
Com a viagem, começou a circular nas redes sociais a possibilidade de Zambelli estar fugindo de investigações. A Polícia Federal apura o episódio em que ela sacou a arma e apontou para um jornalista no meio da rua em São Paulo um dia antes do segundo turno das eleições.
Kicis divulgou nas próprias redes sociais o texto de esclarecimento feito por Zambelli sobre a viagem ao exterior. Segundo a mensagem, a deputada federal de São Paulo viajou para cumprir “agendas pessoais”.