“Não podemos normalizar a violência”, diz Ibaneis sobre ataque à escola no Paraná
Governador do DF lamentou o ataque que deixou uma estudante morta e outro ferido. Um ex-aluno invadiu escola no Paraná nesta segunda-feira
atualizado
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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), lamentou o ataque ocorrido em uma escola no Paraná, nesta segunda-feira (19/6). Nas redes sociais, o chefe do Executivo local frisou que não se pode normalizar a violência. “Muito menos em ambiente escolar”, disse.
O caso ocorreu no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé (PR). Um ex-aluno entrou na instituição e abrigou fogo contra os estudantes. Uma aluna morreu e um estudante teve que ser internado às pressas, após ser baleado na cabeça. O estado dele é considerado gravíssimo.
Com muito pesar recebi a notícia do ataque em uma escola no Paraná. Não podemos normalizar a violência, muito menos em ambiente escolar. Os pais devem se sentir seguros para deixar suas crianças nas escolas, e elas precisam se sentir à vontade para o processo de aprendizado.
— Ibaneis Rocha (@IbaneisOficial) June 19, 2023
O governador do DF disse, ainda, que o combate a esses ataques deve envolver a sociedade toda.
“O combate a essas ações deve ser constante e envolver todos os poderes e a sociedade civil. Temos que atuar fortemente pela cultura de paz, nas nossas escolas, nas nossas cidades e no nosso país. Meus sinceros sentimentos aos familiares, aos amigos e ao corpo docente”, completou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também lamentou a tragédia.
“Recebo com muita tristeza e indignação a notícia do ataque no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade. É urgente construirmos juntos um caminho para a paz nas escolas. Meus sentimentos e preces para a família e comunidade escolar”, disse o petista, em publicação nas redes sociais.
Veja cenas na frente da escola logo após os tiros:
O governador Ratinho Júnior (PSD) também lamentou o ataque e decretou luto oficial de três dias no estado.