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“Não me arrependo”, diz Sara Winter em vídeo ao sair da prisão

A ativista afirma que ainda não sabe o motivo que a levou para cadeia e que foi uma “presa política”. Ela está com tornozeleira eletrônica

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Sara Winter
1 de 1 Sara Winter - Foto: Reprodução

A bolsonarista Sara Winter, 28 anos, divulgou um vídeo na madrugada desta quinta-feira (25/06) após deixar a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, onde ficou presa por 10 dias. Na gravação, a ativista afirma que ainda não sabe o motivo que a levou para cadeia. Afirma que foi “presa política” e que não se arrepende de “lutar pelo Brasil”.

Líder do grupo extremista 300 do Brasil, Sara passou a usar tornozeleira eletrônica para sair da prisão.

“Boa noite, Sara Winter. O que sobrou da Sara e o que está renascendo da Sara. Foram 10 dias baixo uma prisão arbitrária que até agora não sei o motivo. Hoje, uma pessoa, enquanto eu colocava a tornozeleira eletrônica, me perguntou: Sara você se arrepende? Não, eu não me arrependo. Pelo meu país, eu faria o necessário”, disse a jovem aos seguidores no Twitter.

Ela afirma que ainda está abalada, mas “luta por um país justo e soberano”. Sabem citou pelo que teria passado na prisão. “Foram dias muito horríveis. A pior coisa é você ser apoiador do presidente Bolsonaro em um presídio. Você escuta ameaças horríveis contra você e contra seus familiares”, denunciou.

Restrições

Posta em liberdade nessa quarta-feira (24/06), monitorada por tornozeleira eletrônica, a ativista precisa seguir ao menos 20 determinações da Justiça para não voltar à cadeia.

5 imagens
Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão
Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal
Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso
Advogados da Sara Winter chegando a PF (Máscara Negra) para protocolar pedido de adiamento do depoimento da bolsonarista.
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Sara Winter, líder do 300 do Brasil, foi presa pela PF

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Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão

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Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal

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Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso

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Advogados da Sara Winter chegando a PF (Máscara Negra) para protocolar pedido de adiamento do depoimento da bolsonarista.

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Para cumprir a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em substituir a prisão temporária da bolsonarista por medidas cautelares, a juíza da Vara de Execuções Penais (VEP), Leila Cury, determinou o cumprimento de diversas determinações.

Sara e outros cinco integrantes do movimento 300 do Brasil não poderão sair de casa, exceto para buscar atendimento médico; não podem fazer ingestão de bebidas alcoólicas ou ficar incomunicáveis. Sara Winter precisa manter o telefone ligado e estar disponível para acompanhamento do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime).

Confira o documento na íntegra:

Decisão sobre Sara Winter by Metropoles on Scribd


A extremista Sara Winter estava presa havia 10 dias e deixou, na tarde dessa quarta-feira (24/06), a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, mais conhecida por Colmeia, no Gama. Ela estava detida por ameaçar o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Distância de investigados e do STF

Na decisão assinada pelo próximo Alexandre de Moraes, que não prorrogou a prisão da militante, o ministro determina o uso da tornozeleira e a proíbe de ficar a menos de 1km de distância do Congresso Nacional e do STF.

Sara ainda está proibida de falar ou manter contato telefônico com as deputadas federais Carla Zambelli Salgado (PSL-SP) e Beatriz Kicis Torrents de Sordi (PSL-DF), integrantes da base do presidente Jair Bolsonaro (sem partid0), além do marido da deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF), Luís Felipe Belmonte, e de diversos participantes do grupo que lidera, o “300 do Brasil”, todos com nomes citados na decisão.

O empresário e vice-presidente do Aliança pelo Brasil, Luís Belmonte, é investigado pela Polícia Federal em processo do STF sobre a origem de recursos e estrutura de financiamento de grupos suspeitos de atos antidemocráticos.

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