“Não há indício da cepa indiana no DF”, diz secretário da Casa Civil
Secretário de Saúde disse que o DF fará o acompanhamento da circulação do vírus no país e as consequências que ela pode causar
atualizado
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Após o governo do Maranhão confirmar, nesta quinta-feira (20/5), os primeiros casos de Covid-19 provocados pela variante indiana do novo coronavírus, o Governo do Distrito Federal (GDF) se pronunciou, em coletiva de imprensa, sobre a nova cepa do vírus.
“Vamos fazer o acompanhamento da circulação do vírus no país e as consequências que ela pode causar aqui no Distrito Federal”, diz o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.
O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, afirmou que “não há qualquer indício dessa cepa no DF”. “Caso isso ocorra, a Secretaria de Saúde divulgará. Não há até então essa cepa no Distrito Federal”, completou.
A variante B.1.617 foi encontrada em seis amostras de testes realizados na tripulação que estava a bordo do navio MV Shandong Zhi, atracado no litoral do Maranhão.
A suspeita surgiu a partir do caso de um homem de 54 anos que relatou os primeiros sintomas da Covid-19 em 4 de maio. Com a evolução do quadro, o paciente precisou ser encaminhado de helicóptero para um hospital da rede privada em São Luís na última sexta-feira (13/5).
Também foram realizados exames em indivíduos com quem ele teve contato próximo e, a partir daí, foi possível detectar a variante em outros cinco integrantes da tripulação. As pessoas que estão navio se encontram isoladas, sem permissão de desembarque no Brasil.
As amostras do vírus foram enviadas ao Instituto Evandro Chagas, onde foram submetidas ao sequenciamento genômico e confirmou-se que eram da variante indiana.
A B.1.617 é apontada como uma variante de preocupação global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por características que indicam alta transmissibilidade.