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“Não durmo e choro a noite toda”, diz dona de gata expulsa de prédio

Fedora, gata da professora Brenda Nielly Rodrigues Neres, 27, está desaparecida desde 24 de novembro último. Brenda a procura desde então

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1 de 1 Gata - Metrópoles - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Desde que a gata Fedora foi expulsa de um condomínio no Sol Nascente pela síndica do residencial, onde mora a professora de educação infantil Brenda Nielly Rodrigues Neres, 27 anos, a tutora relata estar em um estado de profundo abalo psicológico. A gata, que ajudava a educadora a lidar com um luto na família, está desaparecida desde 24 de novembro deste ano, quando foi vítima de maus-tratos cometidos por outra moradora do prédio.

“Eu não durmo à noite, choro constantemente e me desespero ao pensar que ela está na rua sem auxílio de ninguém. Pode estar passando fome, sede, debaixo de chuva”, desabafou a tutora ao Metrópoles. “E se alguém pegou também, torço para que isso tenha acontecido, que essa pessoa devolva. Porque ela tem um lar, ela tem uma dona, ela tem pais que estão desesperados atrás dela e não sabe mais o que fazer”, apelou.

Ainda segundo Brenda, desde o desaparecimento de Fedora, ela tem circulado os arredores do condomínio, balançando potes de ração e latas de sardinha em locais onde a gatinha possa ter passado ou possa estar escondidas. As buscas avançam até as últimas horas da noite, na esperança de trazer a felina de volta para casa.

“Eu saio de madrugada, porque os animais, os gatos, eles andam mais à noite, então eu acabei saindo à noite; uma hora da manhã para procurar por ela. Então, de certa forma, eu corro um certo perigo também, porque eu saio a pé, com o celular para filmar, porque eu preciso mostrar para as pessoas, os locais que eu estou procurando, por onde ela passou. E é assim, a gente tá vivendo dessa forma”, compartilhou.

A tutora explicou que tentou levantar recursos para pagar uma recompensa para quem achar a gatinha, mas que gastou o dinheiro que havia levantado para a divulgação de mensagens sobre a pet desaparecida. Além disso, a tutora ainda enfrenta a necessidade de tratamento psicológico, devido ao impacto da perda da companheira animal.

Quem tiver informações também pode entrar em contato com Brenda, pelos telefones (61) 99211-3866, 99203-9824 ou pelo Instagram @brenda.nrn.

Veja imagens de Fedora, a gatinha expulsa de condomínio do DF:

4 imagens
Quem tiver informações também pode entrar em contato com a PCDF pelo 197
A gata Fedora foi expulsa por uma vizinha
A tutora procura por Fedora
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A mulher que expulsou Fedora responderá por maus-tratos

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A gata Fedora foi expulsa por uma vizinha

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A tutora procura por Fedora

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Expulsa de condomínio por vizinha

Após buscas frustradas pelo condomínio e arredores, Brenda solicitou ao síndico do residencial as gravações das câmeras de segurança, para tentar localizar Fedora. As imagens do circuito de segurança do condomínio revelaram que a gata estava encolhida em um corredor entre as escadas do prédio, quando uma moradora desceu e pegou o animal.

Sem consultar os vizinhos para saber se a gata tinha dono, a mulher a levou até a saída do condomínio. Já na calçada, colocou o animal no chão e o assustou com um pano, forçando-o a correr. Quando Fedora tentou retornar ao condomínio, ela foi novamente impedida e afugentada pela moradora.

Veja imagens da vizinha expulsando o animal:

“O que a vizinha fez foi um ato de pura maldade, visto que a gata não estava incomodando ninguém. E, por estar dentro de um condomínio, a senhora ignorou a possibilidade de o animal ter dono”, desabafou Brenda.

A moradora, de 66 anos, foi indiciada nesta sexta-feira (13/12) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e poderá responder ao crime de maus-tratos a animais, crime previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), cuja pena é de reclusão de 2 a 5 anos, em caso de animais domésticos como cães e gatos.

A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA-Cepema) mantém as buscas pelo animal e pede que qualquer informação que possa levar ao seu paradeiro seja informada aos investigadores. O número de contato com a PCDF é o 197.

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