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Vítimas de golpistas que se passavam por políticos perderam até R$ 10 mil

Quadrilha tinha como alvos funcionários do serviço público federal. Principal investigado por envolvimento com esquema de estelionato fugiu

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Hacker ataque - Ataques na internet, hackers, rede de sistemas, violações de dados sigilosos, documentos expostos, ciberataque
1 de 1 Hacker ataque - Ataques na internet, hackers, rede de sistemas, violações de dados sigilosos, documentos expostos, ciberataque - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

As vítimas da quadrilha que cometeu estelionatos virtuais com uso de imagem de políticos e ministros amargaram prejuízos de R$ 5 a R$ 10 mil, segundo as investigações. Os alvos dos criminosos eram funcionários de órgãos públicos.

Na manhã desta quarta-feira (5/4), o grupo foi alvo de operação das polícias civis do Distrito Federal (PCDF) e de Pernambuco (PCPE) — com atuação da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) e da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) —, intitulada Shark Attack.

5 imagens
Força-tarefa policial cumpre mandados judiciais nesta quarta-feira (5/4)
Equipamentos eram usados em rede clandestina de distribuição de sinal
Central de distribuição clandestina de sinal funcionava em Pernambuco
Maioria das vítimas eram integrantes de órgãos do governo federal
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Itens apreendidos durante Operação Shark Attack

Divulgação/PCDF
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Força-tarefa policial cumpre mandados judiciais nesta quarta-feira (5/4)

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Equipamentos eram usados em rede clandestina de distribuição de sinal

Divulgação/PCDF
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Central de distribuição clandestina de sinal funcionava em Pernambuco

Divulgação/PCDF
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Maioria das vítimas eram integrantes de órgãos do governo federal

Divulgação/PCDF

A coluna Na Mira apurou que, entre as autoridades que tiveram imagens usadas para o golpe, estão:

  • Camilo Santana (PT), atual ministro da Educação;
  • Carlos Lupi (PDT), presidente do PDT e atual ministro da Previdência Social;
  • Carlos Fávero (PSD), atual ministro da Agricultura e Pecuária;
  • Jaques Wagner (PT), senador;
  • Rodrigo Agostinho (PSB), atual presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama);
  • Valdemar da Costa Neto (PL), presidente do PL e ex-deputado federal;
  • Wellington Dias (PT), atual ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil.

Os criminosos criavam perfis falsos no aplicativo WhatsApp, com fotos dos políticos e ministros. Por meio do esquema de fraude, os infratores persuadiam as vítimas a transferirem valores, que eram distribuídos para outras contas. O principal suspeito da investigação fugiu.

Durante cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão, os policiais descobriram que os criminosos agiam a partir de uma central de distribuição de sinal clandestina, em uma comunidade de Jaboatão dos Guararapes (PE).

Os policiais apreenderam diversos equipamentos informáticos ligados à referida central de distribuição de sinal de internet pirata. Os itens passarão por perícia.

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