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Vítima de incêndio em pousada do DF disse que iria visitar família

Ronaldo Aparecido Barbosa, 56 anos, e outro homem tentaram se abrigar das chamas em banheiros no primeiro piso, mas morreram intoxicados

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Foto colorida tirada à noite de casa iluminada por luz externa vermelha e homem com uniforme de bombeiro o
1 de 1 Foto colorida tirada à noite de casa iluminada por luz externa vermelha e homem com uniforme de bombeiro o - Foto: Divulgação/CBMDF

Um dos mortos no incêndio a uma pousada clandestina na quadra 705 da Asa Sul, Ronaldo Aparecido Barbosa, de 56 anos, pretendia visitar a família, segundo informou uma testemunha. O incidente ocorreu na madrugada desta sexta-feira (3/5).

Em depoimento à polícia, um vizinho da pousada relatou que conhecia Ronaldo e que havia tido contato com ele na manhã dessa quinta-feira (2/5).

Segundo o homem, que também disse trabalhar na limpeza do local incendiado, a vítima contou para ele que iria visitar os familiares em Taguatinga naquele dia, porém não soube informar a que horas ele retornou para a pousada.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Ronaldo e outro homem tentaram se abrigar das chamas em banheiros no primeiro piso do estabelecimento.

Um morreu no local. Já Ronaldo chegou a ser encaminhado ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), mas não resistiu. “Eles se confundiram na saída”, disse um major da corporação.

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Bombeiros combatem o incêndio em uma pousada na 705 Sul
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Um suspeito foi preso

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Incêndio teria começado no subsolo

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Vítimas tentaram se abrigar em banheiros, mas morreram intoxicadas

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Pousada onde duas pessoas morreram em incêndio na 705 Sul

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Incêndio

Havia 22 pessoas no local, que correram para sair, de acordo com testemunhas. Um homem suspeito de iniciar o fogo foi preso. Segundo apurado pelo Metrópoles, não havia extintor de incêndio no momento do incidente.

As equipes de Socorro do 15º GBM (Asa Sul) e do 1º GBM (Esplanada dos Ministérios) atuaram no combate às chamas, iniciadas pouco depois da 0h.

“Imediatamente o combate às chamas foi iniciado enquanto uma equipe de salvamento iniciou a varredura à procura de possíveis vítimas retidas na edificação. Após o adentramento na edificação foi verificado que havia chamas também no subsolo do prédio, onde houve a necessidade de realizar o combate ao fogo, nos fundos do prédio (área verde)”, afirmou a corporação.

Ainda segundo os bombeiros, havia 32 quartos no local, sendo 13 independentes, 10 no térreo e 9 no primeiro piso. “O mobiliário da maioria das unidades (cômodos independentes) foram parcial ou totalmente consumidos pelas chamas”, disso, acrescentando que colchões, roupas entre outros objetos foram perdidos.

A W3 chegou a ficar totalmente bloqueada para os trabalhos dos bombeiros. As casas vizinhas não foram atingidas pelas chamas.

 

Prisão

O 1º Batalhão da PMDF foi acionado para atender à ocorrência por volta de 0h30. Quando chegaram ao local, foram abordados pelos ocupantes do imóvel, que conseguiram descrever quem acreditavam ser o suspeito pelo incêndio criminoso.

A polícia conseguiu encontrar o homem, que ainda estava no local. Elizando Rodrigues Morais, 45 anos, afirmou que estava usando crack em seu quarto antes da tragédia que vitimou duas pessoas.

Ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar e encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

A coluna Na Mira apurou que Morais morava no local. Ele relatou que deixou o isqueiro em cima da cama e foi conversar com um vizinho. Este foi ouvido pelos policiais e revelou que o suspeito saiu do quarto e foi ao seu encontro para oferecer cocaína e contar que tinha rixa com outros moradores da casa.

 

 

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