O vigilante Daniel Alves do Nascimento, de 58 anos, diz ter sido agredido, na manhã desta segunda-feira (11/7), por um colega de trabalho com ideologia política distinta da dele. O ataque teria acontecido no local de trabalho de ambos, em uma embaixada de Brasília, no Lago Sul, durante a troca de plantão dos envolvidos.

De acordo com a vítima, os dois teriam discutido em um grupo do WhatsApp a respeito de política. Ao se encontrarem pessoalmente, o suposto agressor Ednilson Almeida Rios, de 46, pediu para que o colega repetisse tudo que havia falado por mensagem e lhe deu um tapa no rosto.

“Ele guardou essa mágoa de WhatsApp após eu excluí-lo do grupo por motivos óbvios. Ele sempre usava muito palavrão e ficava ofendendo as pessoas. Hoje, me esperou no portão, pegou pelo colarinho e me deu tapão na cara”, explicou.

O vigilante contou que o colega ainda o ameaçou: “Quero ver você falar o que você falou no grupo na minha cara”. A vítima informou que “não mudaria nada do que tinha dito”.

Daniel registou boletim de ocorrência contra o autor. O caso é investigado pela 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) como vias de fato.

O outro lado

Ao Metrópoles, Ednilson Rios explicou que não houve discussão com teor político. Ele relata que vem sofrendo injúria e difamação do colega de trabalho. Além disso, nega qualquer agressão e violência contra Daniel.

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