Vídeo: prostituta stalker bate em porteiro, quebra guarita e vai presa
A PCDF apura casos de ameaça, extorsão, dano e stalking. A mulher chegou a ser presa por perseguir e ameaçar a família do empresário
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga uma série de crimes praticados por uma prostituta de luxo contra um empresário que passou três anos sendo chantageado e extorquido. Nove ocorrências registradas relatam casos de ameaça, extorsão, dano e stalking. A garota de programa chegou a ser presa por perseguir e ameaçar a família da vítima.
Descontrolada, a acompanhante, identificada como Carolina Vieira Lemos Ferreira, destruiu a portaria do prédio e agrediu um porteiro na tentativa de invadir o apartamento do empresário. Na confusão, veículos de outros moradores foram danificados.
As chantagens começaram quando o empresário se encontrou com a prostituta por três vezes. A acompanhante fez fotos e vídeos dos programas com a vítima e passou a exigir grandes quantias em dinheiro para que o material não fosse divulgados nas redes sociais. Sem saída, o homem fez uma série pagamentos cedendo aos achaques da prostituta. Carolina chegou a aparecer no escritório da vítima, na tentativa de intimidá-lo.
Veja momento em que garota de programa quebra portaria de prédio:
Gravidez falsa
A coluna apurou que a garota de programa chegou a simular uma gravidez, forjando documentos emitidos por laboratórios. O objetivo era deixar o empresário ainda mais acuado e fazendo mais pagamentos. A reportagem também identificou que a prostituta mora em uma das regiões mais nobres do DF, desembolsando uma pequena fortuna pelo aluguel de um luxuoso apartamento no Noroeste.
Camaleônica, a acompanhante de luxo figura em dezenas de sites especializados em hospedar perfis de homens e mulheres que oferecem programas sexuais. Carolina aparece em fotos loira, morena e ruiva. Em determinadas enquadramentos, é possível ver algumas tatuagens. Já em outras fotos, os desenhos na pele mudam de formato e tamanho.
Veja fotos da prostituta investigada por stalking:
Barraco na DP
Quando a perseguição aumentou, a mulher acabou sendo presa devido às ameaças que vinha fazendo. A garota de programa foi levada para a delegacia e, descontrolada, precisou ser algemada em um dos bancos da unidade policial enquanto o flagrante era lavrado pelos agentes que estavam de plantão.
Em determinado momento, o policial pede que a mulher se sente no banco para não se machucar. Em resposta, a mulher diz que havia sido agredida, mas não afirmou quem seria o autor da suposta agressão.
Veja imagens da confusão na delegacia:
Aos prantos, a garota de programa afirma que chutou um policial sem querer, pensando que estava atingindo um agressor. Logo depois, o policial explica que ela estava sendo autuada e teria de cumprir medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica.
O que diz Carolina
Após a reportagem publicada, Carolina procurou o Metrópoles e deu sua versão. Ela negou ser garota de programa e afirma ter conhecido o empresário por meio de amigos em comum. A jovem disse ser bacharel em direito e atuar como modelo e influenciadora digital. Ela acusou o empresário de tê-la forçado a abortar um bebê fruto de sua relação com ele. Carolina ainda defende que mantinha uma relação amorosa com o homem há três anos e diz que os dois tinham combinado de se casar.
Sobre o episódio em que ela foi gravada quebrando a guarita de um prédio e correndo atrás do porteiro, ela justificou que estava sob efeito de remédios e bebida alcoólica e diz só ter tomado tal atitude pela sensação de “estar sendo traída”.
“Ele [empresário] tinha terminado com a esposa há 1 ano enquanto eu passava um tempo nos Estados Unidos. Quando voltei ao Brasil, desconfiei que ele tinha voltado para a ex. Nesse dia, eu estava tomando medicamento por recomendação da psiquiatra e ela não me disse que eu não deveria misturar com álcool. O porteiro começou a revelar os fatos, de que ele realmente estava com a esposa. Eu já estava bêbada e me veio uma sensação de angústia muito grande até começar a quebrar as coisas, mas não porque sou desequilibrada, mas foi uma forma de me sentir melhor por tudo o que ele tinha feito comigo. O porteiro disse que ia ligar para polícia e eu corri atrás dele para que não chamasse. Por isso, peço desculpas”, detalhou.