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Vídeo: miliciano do Rio é preso pela PF em hotel de luxo de Gramado

Geovane da Silva Mota, o GG, é um dos alvos de operação da PF e do MP, que investiga “matança generalizada” no estado

atualizado

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Operação da PF e MP contra milicianos no Rio
1 de 1 Operação da PF e MP contra milicianos no Rio - Foto: Divulgação

A Polícia Federal, em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (25/8), a Operação Dinastia contra organização criminosa formada por milicianos com atuação na Zona Oeste do Rio.

Um deles, Geovane da Silva Mota, o GG — um dos chefes da milícia —, foi encontrado em um hotel de luxo na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. O MP investiga “matança generalizada” por parte dos acusados.

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Milícia de Dinho é alvo de operação da PF e do MP no Rio
Um dos alvos é GG, que foi preso em hotel de luxo em Gramado
Mandados são cumpridos no Rio de Janeiro
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Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho é outro alvo da operação. Ele é suspeito da morte do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, no dia 4 de agosto, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Até as 8h30, oito pessoas haviam sido presas.

Executado a tiros, o ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, conhecido por seus eleitores como Jerominho, é apontado como um dos fundadores da milícia na cidade do Rio. Ao lado do irmão Natalino Guimarães, ele criou o grupo batizado de Liga da Justiça, que estabeleceu o domínio de milicianos (inicialmente) no bairro de Campo Grande, na zona oeste carioca.

Zinho, um dos chefes da milícia no Rio, é alvo de operação

Zinho é suspeito de comandar organização criminosa que tem a participação de policiais e ex-policiais. O paramilitar é irmão do também miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto em operação policial em junho do ano passado, que comandava a organização então chamada de “Bonde do Ecko”.

Na ação desta quinta, cerca de 120 policiais federais cumprem 23 mandados de prisão temporária e 16 de busca e apreensão, todos na região da Zona Oeste, expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Especializada no Combate ao Crime Organizado da Capital.

Durante as investigações, foi possível constatar como o grupo se articula e planeja homicídios de inúmeros membros de milícia rival, entre outras vítimas.

Os suspeitos são investigados por organização criminosa e tráfico de armas de fogo e munição, além de extorsão e corrupção.

Caveirão da milícia

Esta semana, a Polícia Civil do Rio encontrou um carro-forte usado como uma espécie de “caveirão” pela milícia liderada por Danilo Dias Lima, o Tandera. O veículo, que tem indícios de ser comercial, vai passar por uma perícia.

O “caveirão” foi encontrado nessa terça-feira (23/8), em Cabuçu, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, durante investigação sobre o desaparecimento de quatro jovens no município. Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) participaram da ação.

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