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Vídeo: foragido por ataques no DF pede Pix para se esconder da polícia

Blogueiro Wellington Macedo estava hospedado no hotel Metropolitan, na Asa Norte, em Brasília. Agora, é considerado foragido pela polícia

atualizado

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Reprodução
Operação Nero
1 de 1 Operação Nero - Foto: Reprodução

Foragido da Operação Nero por envolvimento nos ataques à sede da Polícia Federal, o jornalista e blogueiro Wellington Macedo de Souza gravou vídeo em que pediu oração e dinheiro aos seguidores, para continuar a se esconder da polícia e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro expediu o mandado de prisão contra Wellington e outros 10 bolsonaristas. A coluna Na Mira apurou que o blogueiro era o alvo hospedado no hotel Metropolitan, no Setor Hoteleiro Norte (SHN), em Brasília.

O imóvel fica a poucos metros de onde os episódios de vandalismo ocorreram. Nessa quinta-feira (29/12), as polícias Federal (PF) e Civil (PCDF) cumpriram mandado de busca e apreensão no endereço. No entanto, Wellington não estava no local.

A Operação Nero levou à prisão de quatro pessoas. Sete estão foragidas e mais de 40 são investigadas por participar dos atos de vandalismo em Brasília, no último dia 12.

“Calcinhas no chão”

Em gravação divulgada nas mídias sociais, Wellington Souza diz ser alvo de perseguição.

“Hoje, fui, mais uma vez, vítima da truculência da polícia política de Alexandre de Moraes. Agentes fortemente armados invadiram meu apartamento, em Brasília, como se eu fosse um bandido de alta periculosidade. Patriotas estão sendo caçados, e o único crime é lutar por um país livre e mais justo. Não aceitamos que nossa nação fique nas mãos de bandidos. O STF tem agido como milícia, soltando bandidos e prendendo cidadãos de bem”, disse o blogueiro.

O militante bolsonarista afirmou que está “exilado” e se encontra em um “local seguro”, pois é “tecnicamente foragido”. Na gravação, Wellington mostrou imagens do quarto de hotel revirado e acrescentou: “Como se não bastasse, eles destruíram uma das portas do meu apartamento e invadiram, de maneira criminosa, o apartamento do meu vizinho, trazendo um prejuízo de R$ 10 mil. Essa é a terceira vez que invadem meu apartamento, jogando as calcinhas da minha esposa no chão e pisoteando-as”.

Assista:

Prisão

Wellington participou de diversos protestos em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. Autointitulado “Preso do Xandão” — em referência ao ministro do STF —, o blogueiro divulgava informações sobre manifestações bolsonaristas e aproveitava para pedir doações.

O jornalista foi preso em 9 de setembro de 2021. Antes, havia sido alvo de mandados de busca e apreensão, no âmbito do inquérito que apurou manifestações bolsonaristas em 7 de Setembro.

Wellington deixou a cadeia em 15 de outubro do mesmo ano, após os advogados alegarem que ele tinha emagrecido 18 quilos e que estava “profundamente deprimido”. O acusado conseguiu o direito de permanecer em prisão domiciliar.

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Candidato a deputado federal por São Paulo, Wellington Macedo chegou a postar vídeo da tornozeleira ao pedir voto
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Wellington Macedo de Souza, 47 anos, de Fortaleza (CE), se identifica como jornalista conservador e oreso por Moraes. Usa tornozeleira eletrônica

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Candidato a deputado federal por São Paulo, Wellington Macedo chegou a postar vídeo da tornozeleira ao pedir voto

Durante a campanha do segundo turno das eleições de 2022, Wellington participou de atos a favor de Jair Bolsonaro, com tornozeleira eletrônica com imagem do ministro Alexandre de Moraes, além de uma bandeira do Brasil em mãos.

O jornalista se candidatou a deputado federal por São Paulo, nas eleições de 2022. Ele é filiado ao PTB, partido de Roberto Jefferson, conseguiu 1.118 votos e não se elegeu.

Operação Nero

Nessa quinta-feira (29/12), equipes da PCDF e da PF cumpriram 32 mandados de busca, apreensão e prisão expedidos por Alexandre de Moraes.

A Operação Nero ocorreu simultaneamente no DF e nos seguintes estados: Ceará, Mato Grosso, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins.

Veja imagens da operação:

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As equipes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e da Polícia Federal (PF) cumprem 32 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Além do DF, a Operação Nero é deflagrada simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro
As apurações contaram com métodos de inteligência policial, oitivas e análises de fotos e vídeos registrados no dia do ataque
Apesar das cenas de terror registradas no centro da capital federal, nenhum suspeito foi levado para a delegacia após os atos de vandalismo
Os suspeitos podem responder pelos crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.
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Foi deflagrado, na manhã desta quinta-feira (29/12), pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e pelo Polícia Federal a Operação Nero, que visa identificar e punir os envolvidos em atos de vandalismo ocorridos em Brasília, em 12 de dezembro

Material cedido ao Metrópoles
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As equipes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e da Polícia Federal (PF) cumprem 32 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Material cedido ao Metrópoles
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Além do DF, a Operação Nero é deflagrada simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro

Material cedido ao Metrópoles
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As apurações contaram com métodos de inteligência policial, oitivas e análises de fotos e vídeos registrados no dia do ataque

Material cedido ao Metrópoles
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Apesar das cenas de terror registradas no centro da capital federal, nenhum suspeito foi levado para a delegacia após os atos de vandalismo

Material cedido ao Metrópoles
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Os suspeitos podem responder pelos crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.

Material cedido ao Metrópoles
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Helicóptero da Polícia Federal utilizado durante a operação

Foto cedida ao Metrópoles

 

As apurações contaram com métodos de inteligência policial, oitivas e análises de fotos e vídeos registrados no dia do ataque. Apesar das cenas de terror capturadas na área central de Brasília, em 12 de dezembro, nenhum suspeito foi levado para a delegacia após os atos de vandalismo registrados na ocasião.

Os investigados podem responder pelos crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas chegam a 34 anos de prisão.

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Átila Reginaldo Franco de Melo, 41 anos, foi detido em São Gonçalo, no Rio de Janeiro
Joel Pires Santana, 40 anos, foi detido pela PF e pela PCDF em Rondônia
Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos, foi alvo de busca e apreensão, em Rondônia. Ele é acusado de ter comprado combustíveis no dia do quebra-quebra em Brasília
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Bolsonarista Klio Hirano, 40 anos, é uma das detidas na Operação Nero

Reprodução/Instagram
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Átila Reginaldo Franco de Melo, 41 anos, foi detido em São Gonçalo, no Rio de Janeiro

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Joel Pires Santana, 40 anos, foi detido pela PF e pela PCDF em Rondônia

Material cedido ao Metrópoles
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Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos, foi alvo de busca e apreensão, em Rondônia. Ele é acusado de ter comprado combustíveis no dia do quebra-quebra em Brasília

Material cedido ao Metrópoles

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