Vídeo: escola é depredada e tem muros pichados com símbolos nazistas
Devido ao crime, alunos foram liberados das aulas, e houve registro de boletim de ocorrência na Polícia Civil para investigação do ataque
atualizado
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A Escola Municipal José Silvino Diniz, no bairro Solar do Madeira, em Contagem (MG), teve registros de vandalismo e ataques racistas na madrugada desta terça-feira (29/11). Alunos e professores que chegaram ao colégio encontraram os muros pichados com símbolos nazistas.
Uma testemunha, que pediu para não ser identificada, detalhou que os criminosos ainda destruíram uma exposição da consciência negra. “Vimos tudo revirado. Vasos de plantas quebrados, bancos, cadeiras jogadas no meio do pátio, muito lixo no chão, além de cacos de vidros”, disse.
“Havia suásticas, referências a Adolf Hitler, pichações que remetem a um jogo chamado Bully — em que o personagem principal faz diversos ataques no internato onde vive e arruma confusão com adultos”, completou.
Os vândalos também ameaçaram a diretora da unidade. Devido ao crime, os alunos foram liberados das aulas, e houve registro de boletim de ocorrência na Polícia Civil, para investigação do ataque.
Vídeo mostra como ficou a escola:
Ataque
Na última sexta-feira (25/11), um jovem de 16 anos invadiu duas escolas no Espírito Santo. Ele matou quatro pessoas: três professoras e uma estudante de 12 anos.
Vídeo: veja momento em que jovem entra em escola e atira em vítimas no ES
O caso ocorreu em Aracruz. Com uma pistola .40 do pai, o adolescente abriu fogo nas duas instituições de ensino. Ele também portava um revólver .38 e usou o carro da família para chegar aos colégios e, depois, fugir.
Primeiro, o adolescente invadiu a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti, onde, até junho deste ano, estudava no turno vespertino. Depois, o atirador entrou no Centro Educacional Praia de Coqueiral, antes conhecido como Colégio Darwin.
Veja o momento do ataque:
Câmeras de segurança flagraram o momento em que o atirador entra em uma das escolas, com um brasão vermelho em um dos braços. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), confirmou se tratar de um símbolo nazista.