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Vídeo: câmera flagrou assassino de delegado indo embora tranquilamente

Os vídeos foram fundamentais para que investigadores da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) identificassem o homem que matou o delegado

atualizado

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homem sem camisa saindo de carro
1 de 1 homem sem camisa saindo de carro - Foto: Reprodução

Imagens de câmeras de segurança, obtidas em primeira mão pela coluna Na Mira, flagraram o momento exato em que o garçom Kayky Bastos Ferreira, 20 anos, deixa a casa em Vicente Pires após executar, com três tiros na cabeça, o delegado aposentado Luiz Ricardo e Silva, 57. A vítima foi encontrada morta nessa sexta-feira (6/9) dentro da residência.

Os vídeos foram fundamentais para que investigadores da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) identificassem o criminoso. O registro foi feito pouco depois das 7h, logo após o assassino executar o delegado enquanto ele dormia.

Frio e com traços de psicopatia, segundo o delegado Pablo Aguiar, que investiga o caso, Kayky aparece sem camisa e manobrando o carro do delegado antes de seguir para o bar onde trabalhava, no Gama. Ele organizaria uma festa neste sábado, para comemorar o 7 de Setembro.

Antes de deixar a casa, o criminoso levantou, tomou um copo de água na cozinha e resolveu matar o delegado. Ele encostou o cano da arma próximo da cabeça da vítima e disparou três vezes.

“Depois, ele guardou a pistola na mochila, pegou cartões de crédito, cerca de R$ 700 em dinheiro e foi trabalhar”, disse Aguiar.

Veja imagens do assino deixando a casa do delegado:

A investigação

Frio, sem remorso e até irônico, o garçom não soube apontar, durante o interrogatório, o que motivou o latrocínio. “Não sei por que matei. Eu tinha uma festa para organizar e nem imaginei que seria preso”, disse ao delegado.

O assassino ainda usou cartões de crédito do servidor público para comprar bebidas, transportou funcionários do estabelecimento no veículo roubado e mentiu para a namorada afirmando que teria “comprado” o Corolla que pertencia ao delegado.

Passo a passo

Na noite anterior ao crime, o delegado foi até a casa da mãe, onde buscou alguns mantimentos para tomar café no dia seguinte. Ele estava na companhia do garçom, que chegou a trocar algumas palavras com a idosa de 83 anos.

Após acordar, por volta de 7h, o assassino levantou, tomou um copo de água na cozinha e resolveu matar o delegado.

“Ele sabia que a pistola .40 estava na mochila do delegado. A vítima ainda dormia, e o quarto estava escuro. O criminoso encostou o cano da arma próximo da cabeça do delegado e disparou três vezes. Depois, ele guardou a pistola na mochila, pegou cartões de crédito, cerca de R$ 700 em dinheiro e foi trabalhar”, disse Aguiar.

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