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Veja quem são as vítimas mortas a facadas por parente em casa, no DF

Duplo homicídio ocorreu na manhã dessa 6ª, em Samambaia Sul. Suspeito fugiu e se feriu em acidente, mas acabou preso pela Polícia Militar

atualizado

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Imagem colorida de um homem com cabelos encaracolados e de um homem sem camisa- Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de um homem com cabelos encaracolados e de um homem sem camisa- Metrópoles - Foto: Reprodução

Daniel de Almeida Machado, 16 anos, e Reginaldo Teixeira Vieira, 42, foram mortos a facadas, nessa sexta-feira (22/12). As vítimas estavam em casa, no Conjunto 4 da QR 321 de Samambaia Sul. Autor do duplo homicídio, Ronilton Teixeira Vieira, 40, foi detido e hospitalizado, após sofrer um acidente de trânsito enquanto escapava.

Ronilton era tio de Daniel e irmão de Reginaldo. Os assassinatos ocorreram após uma briga de família, segundo o boletim de ocorrência. Depois de matar as vítimas, o criminoso fugiu.

O agressor tentou roubar o automóvel dirigido por um vizinho e atacar o motorista com a mesma faca que usou para assassinar os parentes. Contudo, a vítima conseguiu despistar o criminoso e arrancar com o carro.

Veja imagens das vítimas:

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Daniel de Almeida Machado, 16 anos
Daniel de Almeida Machado, 16 anos
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Reginaldo Teixeira Vieira, 42 anos

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Daniel de Almeida Machado, 16 anos

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Daniel de Almeida Machado, 16 anos

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Policiais militares do Batalhão Rural e rodoviários federais o prenderam horas após a fuga, próximo ao Engenho das Lajes, na região do Gama. Ronilton havia escapado no próprio carro, um Renault Sandero dourado, e dirigia pela BR-060, quando colidiu contra outros dois veículos.

A batida deixou três pessoas feridas, na altura do Km 10 da via, no sentido Goiânia. Uma delas foi Ronilton, que quebrou as duas pernas após a colisão. Ele provocou o acidente após dirigir na contramão.

No Renault Sandero do criminoso, os policiais militares encontraram um punhal com marcas de sangue. Ronilton foi detido e levado em um carro do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde ficou sob custódia de PMs.

Perfil

Ronilton trabalhava como porteiro em um condomínio em Águas Claras. Ele havia sido preso em julho último, após ser abordado por policiais militares enquanto descia de um veículo. Os PMs desconfiaram de um volume que ele carregava na cintura e encontraram um coldre com o suspeito. Em seguida, no piso do carro, os militares localizaram uma pistola .40.

À época, a Justiça do Distrito Federal cobrou fiança de R$ 1,4 mil, paga pela companheira do suspeito. Como o porteiro não tinha histórico criminal até então, o Ministério Público ofereceu um acordo de não persecução penal como possibilidade, e o processo acabou arquivado.

Depois, em 14 de dezembro, Ronilton foi preso novamente; dessa vez, com grande quantidade de munição e uma pistola 9 milímetros. Policiais haviam sido chamados para atender a uma ocorrência de violência doméstica supostamente cometida pelo porteiro contra a companheira dele quando encontraram os itens.

Na ocasião, os militares encontraram dezenas de balas guardadas em uma cofre na residência do casal. Então, o porteiro foi preso pela segunda vez. Contudo, depois de passar por audiência de custódia, recebeu direito a responder em liberdade.

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