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Veja mansão de braço direito de Marcola preso por planejar atentados

Na noite dessa sexta (15), 1ª Vara Federal de Barueri (SP) decretou a prisão preventiva do suspeito de planejar sequestros de políticos

atualizado

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Eduardo Marcos da Silva, conhecido como Dudinha
1 de 1 Eduardo Marcos da Silva, conhecido como Dudinha - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

Cercado de carros importados e muito luxo, Eduardo Marcos da Silva, conhecido como Dudinha, foi surpreendido pela Polícia Federal (PF), na manhã de quinta-feira (14/12), em sua mansão, na região de São Paulo. A casa conta com amplo jardim, piscina e churrasqueira. A coluna Na Mira conseguiu imagem exclusiva do imóvel. O criminoso foi preso em flagrante com uma pistola de uso restrito. Na noite dessa sexta (15), 1ª Vara Federal de Barueri (SP) decretou a prisão preventiva do suspeito.

Dudinha é suspeito de elaborar planos para sequestrar autoridades.  Ele é apontado como braço direito de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Precavido, Dudinha, mantinha um esconderijo dentro do próprio guarda-roupas para manter armas e munições. Dentro do compartimento secreto havia dias pistolas Glock 9mm. A polícia também localizou um colete balístico e quatro veículos de luxo.

3 imagens
Mansão de Dudinha
Braço direito de Marcola
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Eduardo Marcos da Silva, conhecido como Dudinha

Arquivo
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Mansão de Dudinha

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Braço direito de Marcola

Arquivo

 

Restrita

Segundo as investigações, Eduardo Marcos da Silva integra a sintonia restrita da organização, uma célula que trata de assuntos sigilosos e relevantes para a cúpula da facção, formada por membros de extrema confiança do comando e com elevado poder decisório. Todos possuem a mais alta estima do líder máximo do PCC, o Marcola.

Veja o momento em que um policial federal encontra o esconderijo:

A ação que resultou na prisão de Dudinha é um desdobramento da Operação Sequaz, deflagrada em março deste ano. À época, a PF descobriu um plano do PCC para sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

De acordo com fontes da PF ouvidas pela reportagem, ainda não é possível afirmar quais autoridades seriam alvo de um suposto novo plano de ataque. Contudo, na primeira fase da investida policial, os investigadores encontraram informações sobre as residências oficiais do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

PCC

O PCC é facção comandada por Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília.

No chamado pacote anticrime, Moro propôs, entre outras medidas, a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais.

De acordo com as investigações da Operação Sequaz, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam executados para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcola, que, no início deste ano, foi trazido do Presídio Federal de Porto Velho (RO) para o de Brasília.

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