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Veja imagens de megaoperação contra aliados de Bolsonaro no DF

Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na sede do partido PL, no Brasil 21, e no apartamento do general Heleno na 305 Norte

atualizado

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imagem colorida operação da PF sede PL
1 de 1 imagem colorida operação da PF sede PL - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta quinta-feira (8/2) 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão contra organização criminosa que atuou na suposta tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito a fim de obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos alvos. Além dele, estão na mira da PF o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto; o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno; e os ex-ministros Braga Netto (Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça).

Veja imagens da megaoperação em Brasília: 

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Carro da PF na casa de Augusto Heleno, em Brasília
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos alvos da operação
Equipes cumprem 33 mandados de busca e apreensão, inclusive na sede do Partido Liberal (PL), no Setor Hoteleiro Sul (SHS), em Brasília
Busca e apreensão em apartamento de Augusto Heleno, na 305 Norte
PF também mira o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto
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Polícia Federal (PF) deflagra Operação Tempus Veritatis, nesta quinta-feira (8/2)

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Carro da PF na casa de Augusto Heleno, em Brasília

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Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos alvos da operação

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Equipes cumprem 33 mandados de busca e apreensão, inclusive na sede do Partido Liberal (PL), no Setor Hoteleiro Sul (SHS), em Brasília

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Busca e apreensão em apartamento de Augusto Heleno, na 305 Norte

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PF também mira o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto

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Policiais encontraram "minuta do golpe" na sede do PL, no edifício Brasil 21, em Brasília

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Polícia Federal deu 24 horas para Bolsonaro apresentar o passaporte

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Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos seguintes unidades da Federação: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal.

Entre os locais que a PF cumpriu buscas e apreensões na capital federal estão a sede do PL em Brasília, no Complexo Brasil 21, e a residência do general Augusto Heleno, na 305 Norte.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Confira vídeos:

Segundo a coluna de Igor Gadelha, foram presos Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, e o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro na Presidência e atual segurança do ex-presidente contratado pelo PL. Segundo fontes da PF, Martins foi preso em Ponta Grossa (PR).

Além dos dois, também foram presos Bernardo Romão Corrêa, coronel do Exército, e Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.

PF deu 24 horas para que Bolsonaro apresente o passaporte. Agentes foram à casa onde ele se encontra, em Angra dos Reis, no litoral do Rio.

Viaturas da PF e da Polícia do Exército foram vistas às 6h30 na porta das residências de oficiais do Exército em Goiânia.

Atuação nas eleições

Investigações da Polícia Federal (PF) apontam que políticos e militares se aliaram para uma tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. O objetivo, segundo as apurações, era manter Jair Bolsonaro (PL) no poder e colocar em dúvida o resultado das eleições realizadas em 2022.

As diligências apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo constituiu na construção e propagação da versão de fraude nas eleições de 2022, por meio da disseminação de que a urna eletrônica poderia ser adulterada, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, por meio de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

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