Veja imagens da mansão onde mora empresário que lavou R$ 31 milhões
Ronaldo de Oliveira foi preso na manhã desta quarta-feira (20/12), durante a Operação Old West, desencadeada pela 18ª DP (Brazlândia)
atualizado
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Foco da Operação Old West, deflagrada pela 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), o empresário Ronaldo de Oliveira foi preso na manhã desta quarta-feira (20/12), na mansão onde mora com a família, na região administrativa.
Dono de um patrimônio milionário, o empresário se tornou o principal alvo da megaoperação, desencadeada nas primeiras horas do dia pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Veja as imagens da mansão de Ronaldo Oliveira:
🚨 Veja imagens da mansão onde mora o empresário que lavou R$ 31 milhões
Dono de um patrimônio milionário, Ronaldo de Oliveira voltou a entrar na mira da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
Leia na coluna de @mirelle_ap e @carloscarone78: https://t.co/6Kx2sCiZRu pic.twitter.com/ZoWKra7yVc
— Metrópoles (@Metropoles) December 20, 2023
Ronaldo de Oliveira e a família são acusados de integrar uma organização criminosa e conduzir um esquema de lavagem de dinheiro com uso de um batalhão formado por, ao menos, 15 laranjas e testas de ferro.
Força-tarefa
A Operação Old West cumpre nove mandados de prisão temporária, além de sete de busca e apreensão. A PCDF também pediu à Justiça o sequestro de uma série de carros de luxo e o bloqueio de contas bancárias operadas pela quadrilha.
A coluna Na Mira apurou que, entre os alvos, estão, além de Ronaldo de Oliveira, a esposa dele, Soraya Gomes da Cunha, e dois filhos do empresário — Paulo Victor Viegas de Oliveira e Pedro Henrique Viegas de Oliveira. Uma nora e uma cunhada dele também integrariam o suposto esquema.
Audacioso e articulado, o bando teria conseguido cooptar um analista do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que recebia várias transferências bancárias para “cuidar” dos processos do empresário e advogar em defesa dos interesses da organização criminosa.
O servidor, segundo as investigações, consultava processos e transmitia informações sigilosas. O analista teve a prisão pedida pela PCDF, mas o Ministério Público se posicionou contrariamente ao pedido. Por esse motivo, o nome do servidor não será exposto por enquanto.
“Dono de Brazlândia”
As apurações revelaram que, após ser investigado e preso no âmbito da Operação Trickster — que apurou um esquema criminoso no qual R$ 1 bilhão em dinheiro público teria sido desviado por meio de fraudes no sistema de bilhetagem eletrônica do extinto Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) —, o empresário desenvolveu um sistema sofisticado para lavar mais de R$ 31 milhões.
Para isso, o empresário apontado como “dono de Brazlândia” usou um supermercado e contas de poupança em nome de testas de ferro para lavar centenas de milhares de reais. Até mesmo filhos menores de idade de Ronaldo de Oliveira foram aproveitados no esquema, segundo a polícia.
O empresário teria usado, ainda, um empreendimento para ocultar a propriedade e dissimular valores faturados por meio do estelionato contra a administração pública e da corrupção de agentes públicos.