Trio é preso ao dar “golpe do Pix” para comprar bolsa da Chanel
O trio foi autuado por associação criminosa e por dois crimes de estelionato, um consumado e outro tentado
atualizado
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Três pessoas foram presas, nessa quarta-feira (2/3), após aplicarem o golpe do falso Pix. A investigação foi conduzida pela 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), que autuou dois homens e uma mulher por associação criminosa e estelionato.
Os proprietários da loja lesada informaram que haviam sido vítimas de um golpe. Explicaram que uma funcionária realizou venda de R$ 1,2 mil, mediante pagamento por Pix, a um homem. O cliente teria mostrado o comprovante engando os funcionários, que permitiram que o estelionatário saísse da loja com as mercadorias. Na ocasião, o autor levou dois óculos escuros da marca Ray-Ban, algumas peças de roupa de marca, um brinquedo e duas tiaras infantis.
Desconfiada da compra realizada, a sócia olhou a fotografia do comprovante e verificou que a agencia bancária da loja estava errada e que o dinheiro não havia sido creditado. Duas horas depois, uma outra cliente tentou dar o mesmo golpe. Ela queria adquirir uma bolsa da Chanel e um óculos da Tiffany, no valor de R$ 3,9 mil.
Da segunda vez, os funcionários não autorizaram a saída da mulher até a confirmação do pagamento. Ao verificar com o banco, as vítimas notaram que o comprovante também estava com os dados errados e ligaram para a polícia.
Os agentes da Polícia Civil deram voz de prisão para a mulher e, quando estavam deixando o local, flagraram um veículo de cor branca saindo em atitude suspeita. O condutor fugiu de forma tão rápida que deixou o parachoque pelo caminho. Os suspeitos, entretanto, foram abordados. No automóvel, os investigadores localizaram os comparsas da mulher e os produtos da loja. Um quarto autor (foto principal) segue foragido.
“Os homens estavam em prisão domiciliar. Um deles tem antecedentes por receptação, injúria, roubo e tráfico de drogas. O outro possui passagem por tentativa de homicídio. A mulher não tinha antecedentes policiais”, explicou o delegado João Ataliba.
O trio foi autuado por associação criminosa e por dois crimes de estelionato, um consumado e outro tentado. Somadas, as penas podem alcançar os 16 anos de prisão.
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