Tia que queimou sobrinha com água fervente é presa no DF
Após queimar a sobrinha de 14 anos com água fervendo, Alessandra da Silva começou uma série de agressões físicas e verbais contra a menina
atualizado
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Alessandra Pereira da Silva, a mulher que jogou uma panela de água quente sobre a cabeça da sobrinha de 14 anos e a agrediu física e verbalmente em Samambaia, no Distrito Federal, foi presa na tarde desse domingo (14/4).
A mulher estava foragida desde o dia do crime, 3 de abril, quando teve a prisão preventiva decretada pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Samambaia.
Segundo apurado pela coluna Na Mira, a agressora estava escondida na casa de amigos na Asa Norte. Ela foi presa por uma equipe da 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul).
Na data em que o crime aconteceu, Alessandra filmou todo o ataque. Logo após a violência, a tia levou a vítima até a Cidade Ocidental, no Entorno do DF, onde o Conselho Tutelar local prestou socorro à garota.
As imagens são fortes. A menina está sentada, no chão, quando a mulher a surpreende despejando a água quente sobre ela. Assustada e agonizando de dor, a sobrinha se levanta e passa, imediatamente, a ser agredida com tapas e socos pela tia.
A tia seria responsável pela menina, e os crimes teriam sido motivados por ciúmes da mulher em relação ao seu marido. Ela narra, repetidas vezes, que a adolescente teria tido relações sexuais com o homem.
Descontrolada, a agressora pega uma faca, momento em que os filhos entram em desespero e choram, aos berros, pedindo à mãe para não cometer um crime ainda pior. Ela usa a arma branca para ameaçar a adolescente, na intenção de evitar que ela a denunciasse
Informações iniciais indicam que a garota teria vindo do Mato Grosso para viver com a família do DF há cerca de um ano.
A adolescente precisou ter o cabelo raspado para tratar os ferimentos. Segundo parentes da vítima informaram à reportagem, a adolescente foi levada para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Em 5 de abril, ela passou por uma cirurgia em decorrência dos machucados.
Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia da Cidade Ocidental. A investigação, no entanto, foi repassada para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), da Polícia Civil do Distrito Federal.