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Testemunha que delatou plano do PCC contra Moro teme ser morta a qualquer momento

O delator, que também é ex-integrante da facção, relevou aos investigadores que já era jurado de morte pelo “tribunal do crime” da facção

atualizado

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Nikolas Moro
1 de 1 Nikolas Moro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Peça-chave nas investigações sobre planos de ataques a autoridades do Brasil, entre elas o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), uma testemunha teme ser executada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) a qualquer momento.

O delator, que também é ex-integrante da facção, relevou aos investigadores que já era jurado de morte pelo “tribunal do crime” por decidir sair da organização criminosa.

O seu principal algoz seria Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, um dos nove presos na megaoperação da Polícia Federal deflagrada na última quarta-feira (22/3). De acordo com a testemunha, Nefo seria chefe da chamada “sintonia restrita”, uma espécie de setor de inteligência do PCC com ampla rede de criminosos.

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Investigação encontrou arquivo com controle de gastos relacionado ao plano para executar Moro
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Lista de termos usados pelo PCC no plano de sequestro do ex-juiz Sergio Moro

Reprodução
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Investigação encontrou arquivo com controle de gastos relacionado ao plano para executar Moro

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Ainda de acordo com o ex-faccionado, já havia a suspeita de que ele tivesse vazado outras informações sensíveis às autoridades. Além de Janeferson, também foram presos:

  • Valter Lima Nascimento, o Guinho;
  • Reginaldo Oliveira de Sousa, conhecido como Rê;
  • Franklin da Silva Correa, vulgo Frank;
  • Aline de Lima Paixão;
  • Aline Arndt Ferri;
  • Cintia Aparecida Pinheiro Melesqui, conhecida como Luana;
  • Herick da Silva Soares, vulgo Sonata;
  • Claudinei Gomes Carias, também chamado de Nei.

Investigação começou pelo MPSP

Os planos de ataque foram descobertos pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), que compartilhou as informações com a Polícia Federal.

Segundo as investigações, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam cometidos para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcola, líder máximo do PCC.

As diligências da PF revelaram que os ataques poderiam ocorrer simultaneamente.

O nome da operação — “Sequaz” — se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método usado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.

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