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Tesoureiro do Comboio do Cão é preso bebendo cerveja na beira do lago

Gustavo Bandeira Diniz é operador financeiro da facção Comboio do Cão. Ele foi preso nesta sexta-feira (5/4) às margens do Lago Paranoá

atualizado

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1 de 1 comboi-do-cao-prisao - Foto: Reprodução

Um faccionado do Comboio do Cão foi preso, nesta sexta-feira (5/4), enquanto estava em um bar às margens do Lago Paranoá, em Brasília. Gustavo Bandeira Diniz é tesoureiro da facção e foi preso pela Polícia Civil do DF (PCDF) enquanto tomava cerveja no bar.

A prisão foi realizada por agentes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor). Gustavo era considerado foragido da Operação Shot Caller — ação que visava desarticular a estrutura de comando e de operações da organização criminosa que tem uma intensa atuação no Distrito Federal.

Segundo a PCDF, o Comboio do Cão é de origem local e considerada responsável por uma série de crimes em diversas regiões administrativas do DF.

O grupo também é suspeito da prática de crimes violentos em contexto de “guerra” pelo controle de territórios e pontos de traficância de drogas, além de roubos e tráfico de armas de fogo.

Ações contra a facção

A facção já foi alvo de seis operações policiais pela PCDF nos últimos quatro anos, inclusive a que resultou, em 30 de abril de 2021, na prisão do indivíduo considerado a principal liderança e um dos fundadores do grupo. A detenção ocorreu na cidade de Paranhos (MS), localizada na fronteira com o Paraguai.

Em outubro de 2023, equipe da Decor, com o apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, efetuou a prisão de um dos atuais líderes da facção, que estava foragido, em um condomínio de alto padrão em Pirangi, no litoral ao sul de Natal (RN). O alvo já era procurado por duplo homicídio no contexto de vingança pela facção, crimes estes consumados na região de Samambaia.

Na Operação Shot Caller, foram cumpridos 22 mandados de prisão cautelar e 35 mandados de busca e apreensão. O objetivo foi realizar a prisão de membros da facção que substituíram o líder nas ruas, bem como de criminosos responsáveis pelo controle da parte financeira, e, com isso, dar um duro golpe na direção do esvaziamento da organização criminosa.

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