metropoles.com

Tesoureiro do BRB desviou R$ 3,5 mi para gastar em apostas on-line

Polícia Civil investiga se houve participação de servidores além do tesoureiro. Penas pelos crimes podem levar a 22 anos de prisão

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
iStock
Jogador no computador
1 de 1 Jogador no computador - Foto: iStock

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Jogo Sujo, para cumprir mandados de busca, apreensão e bloqueio de valores. A ação visa apurar o desvio de R$ 3,5 milhões pelo tesoureiro de uma agência do Banco de Brasília (BRB). O pedido de investigação partiu da própria instituição financeira.

A Delegacia de Repressão à Corrupção, vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRCOR/Decor), investiga o caso, com apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep). A operação ocorreu no último sábado (17/2).

As apurações revelaram que o servidor público, com acesso ao cofre da agência e conhecimento das operações de caixa, retirava dinheiro da instituição e depositava em conta pessoal, falsificando documentos para fazer parecer que tudo estava em ordem na tesouraria.

No curso das investigações, surgiram ainda indícios de que o servidor desviava o dinheiro para, depois, aplicar em jogos de apostas virtuais. A apuração começou após o BRB comunicar à polícia que constatou irregularidades nos registros contábeis da agência onde trabalha o tesoureiro.

A PCDF destacou que as buscas “tiveram como objetivo a consolidação e o robustecimento dos elementos probatórios coligidos para conclusão do inquérito em andamento, visando arrecadar mais elementos de prova hábeis a reforçar os indícios presentes no inquérito policial e direcionar a continuidade das investigações, além de observar o possível envolvimento de outras pessoas, incluindo servidores”.

Ficou determinado, também, o bloqueio de valores existentes em contas correntes e poupanças, investimentos, ativos financeiros e seguros de vida titularizados pelo servidor no limite de R$ 3,5 milhões.

O suspeito é investigado pela possível prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. As penas, caso ele seja condenado, podem chegar a 22 anos de prisão.

Confira a nota enviada pelo BRB:
O BRB informa que ao identificar irregularidades cometidas por um empregado em uma agência do banco fez o registro junto às autoridades competentes e passou a atuar em parceria com os órgãos de investigação.

Informa ainda que ações para investigar e coibir práticas criminosas possuem caráter sigiloso, sendo repassadas às autoridades policiais e de controle, tendo em vista risco de comprometimento de investigações em andamento.

Sobre o funcionário envolvido, ele foi afastado de suas funções e está sendo investigado também internamente. Os procedimentos disciplinares estão em curso e cumprem prazo legal.

O BRB assegura que nenhum cliente foi lesado e que a ocorrência comprova a eficácia dos meios de controle e fiscalização do banco, bem como sua transparência.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?