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PF revela quais eram os alvos de terroristas do Hezbollah no Brasil

Brasileiros foram recrutados pelo grupo radical libanês Hezbollah. Duas pessoas foram presas, na manhã desta quarta (8/11), em São Paulo

atualizado

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Marwan Naamani/dpa (Photo by Marwan Naamani/picture alliance via Getty Images
04 November 2023, Lebanon, Beirut: Pro-Iranian Hezbollah militants chant slogans during the funeral procession of their comrade, who was killed in clashes against Israeli forces in south Lebanon. Fifty-eight Hezbollah fighters have been killed since 8 October in south Lebanon following the unprecedented Hamas attack against Israel. Photo: Marwan Naamani/dpa (Photo by Marwan Naamani/picture alliance via Getty Images)
1 de 1 04 November 2023, Lebanon, Beirut: Pro-Iranian Hezbollah militants chant slogans during the funeral procession of their comrade, who was killed in clashes against Israeli forces in south Lebanon. Fifty-eight Hezbollah fighters have been killed since 8 October in south Lebanon following the unprecedented Hamas attack against Israel. Photo: Marwan Naamani/dpa (Photo by Marwan Naamani/picture alliance via Getty Images) - Foto: Marwan Naamani/dpa (Photo by Marwan Naamani/picture alliance via Getty Images

Presos na manhã desta quarta-feira (8/11), brasileiros recrutados pelo grupo radical libanês Hezbollah planejavam atacar prédios da comunidade judaica do Brasil. A informação foi confirmada pela coluna com fontes da Polícia Federal (PF). A ação foi batizada de Operação Trapiche.

O objetivo da investida policial é interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país. Os alvos são terroristas ligados ao Hezbollah e que planejavam ataques em diversos estados do Brasil.

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Grupos armados chegaram a um acordo de cessar-fogo na região montanhosa da fronteira entre o Líbano e a Síria em 2017
Exercício militar realizado perto da fronteira israelense no governo de Nabatieh, Líbano, em 21 de maio de 2023
Praça em Teerã enquanto o secretário-geral do Hezbollah do Líbano, Hassan Nasrallah, faz um discurso, em 3 de novembro de 2023
Milícias xiitas seguram a bandeira do Hezbollah depois que as forças iraquianas entraram na cidade de Amirli, no norte, que estava sob cerco de militantes do Estado Islâmico por mais de dois meses em Saladino, Iraque, em 31 de agosto de 2014
Os combatentes libaneses do Hezbollah participam de ataques transfronteiriços, parte de um exercício militar em grande escala, em Aaramta, na fronteira com Israel, em 21 de maio de 2023, antes do aniversário da retirada de Israel do sul do Líbano em 2000
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O secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, faz um discurso durante uma cerimônia do Dia da Ashura em Beirute, Líbano, em 24 de outubro de 2015

Ratib Al Safadi/Agência Anadolu/Getty Images
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Grupos armados chegaram a um acordo de cessar-fogo na região montanhosa da fronteira entre o Líbano e a Síria em 2017

Furkan Guldemir/Anadolu Agency/Getty Images
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Exercício militar realizado perto da fronteira israelense no governo de Nabatieh, Líbano, em 21 de maio de 2023

Houssam Shbaro/Anadolu Agency via Getty Images
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Praça em Teerã enquanto o secretário-geral do Hezbollah do Líbano, Hassan Nasrallah, faz um discurso, em 3 de novembro de 2023

Morteza Nikoubazl/NurPhoto via Getty Images
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Milícias xiitas seguram a bandeira do Hezbollah depois que as forças iraquianas entraram na cidade de Amirli, no norte, que estava sob cerco de militantes do Estado Islâmico por mais de dois meses em Saladino, Iraque, em 31 de agosto de 2014

Stringer - Anadolu Agency
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Os combatentes libaneses do Hezbollah participam de ataques transfronteiriços, parte de um exercício militar em grande escala, em Aaramta, na fronteira com Israel, em 21 de maio de 2023, antes do aniversário da retirada de Israel do sul do Líbano em 2000

Fadel Itani/NurPhoto via Getty Images
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O chefe da unidade do Hezbollah ajuda um apoiador do Hezbollah a segurar sua boina

Manu Brabo/Getty Images
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Uma foto do falecido comandante militar pró-iraniano do Hezbollah, Imad Moghnieh, ao fundo enquanto combatentes participam de um exercício militar encenado

Marwan Naamani/picture alliance via Getty Images
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Hassan Nasrallah falou em Beirute sobre o ataque do exército israelense a Gaza e alertou Israel sobre um possível ataque ao Líbano em novembro de 2023

Morteza Nikoubazl/NurPhoto via Getty Images
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Grupos armados Hezbollah e Hay'at Tahrir al-Sham (HTS) durante uma visita guiada à imprensa na cidade de Arsal em 2017

Ratib Al Safadi/Anadolu Agency/Getty Images

Policiais federais cumpriram dois mandados de prisão temporária em São Paulo e 11 de busca e apreensão, expedidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte, em Minas Gerais e no Distrito Federal. Um dos alvos foi preso no Aeroporto de Guarulhos.

Recrutadores e recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.

Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto. O cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.

Balanço da ação

  • MG: sete mandados de busca e apreensão cumpridos
  • DF: três mandados de busca e apreensão cumpridos
  • SP: um mandado de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária cumpridos

O que é Hezbollah

O Hezbollah é uma organização libanesa que surgiu durante a guerra civil naquele país, na década de 1980. Influenciado pelo Irã e apoiado pela Síria, o grupo concentra-se na resistência contra Israel e na promoção da influência xiita no Oriente Médio.

A organização surgiu em resposta à ocupação israelense do sul do território libanês. Apoiado pelo Irã, o Hezbollah se tornou uma força de resistência contra Israel. Sua ala militar é considerada uma das mais poderosas da região e lançou ataques contra alvos israelenses.

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