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“Tarado do Barco” é condenado a 10 anos por estupro de criança em passeio no Lago Paranoá

Jacson dos Anjos foi preso após acusações de tocar partes íntimas de crianças em passeios de barco. Justiça o condenou a 10 anos de prisão

atualizado

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Imagem colorida de homem com camisa branca e boné azul escuro
1 de 1 Imagem colorida de homem com camisa branca e boné azul escuro - Foto: Reprodução

Conhecido como “Tarado do Barco”, Jacson dos Anjos de Oliveira, 22 anos, foi condenado a 10 anos e 6 meses por estupro de vulnerável. O réu foi preso em março último, acusado de tocar as partes íntimas de crianças em passeios com embarcações no Lago Paranoá, em Brasília, como revelado pelo Metrópoles.

Jacson trabalhava como condutor de barco em uma agência de turismo da capital federal. Ele foi condenado por estuprar um menino de 4 anos durante um passeio, ao se aproveitar de que a vítima queria dirigir o barco e, por isso, colocá-la no colo.

Sobre o ocorrido, o acusado argumentou que “pode ter tocado nas [partes] genitais da criança por cima da roupa [da vítima], mas não por dentro”.

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Condutor de barco foi preso por estupro de vulnerável
Caso ocorreu no Lago Paranoá
A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) investigou os crimes
Acusado trabalhava para empresa de turismo
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Jacson dos Anjos morava na Cidade Ocidental (GO), no Entorno do Distrito Federal

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Condutor de barco foi preso por estupro de vulnerável

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Caso ocorreu no Lago Paranoá

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A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) investigou os crimes

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Acusado trabalhava para empresa de turismo

Na decisão, o juiz que analisou o processo considerou que, pela análise de elementos da ação penal, foi possível concluir que a materialidade e a autoria do crime estavam claras e provadas.

Para o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Jacson se aproveitou da inocência e da idade da vítima, além de uma distração momentânea dos demais passageiros, para cometer o crime.

Morador da Cidade Ocidental (GO), o “Tarado do Barco” trabalhava na empresa de embarcações havia, ao menos, quatro anos e confirmou que, em 18 de março, levou a criança, os pais e o avô dela para um passeio.

À época do caso, o acusado acrescentou que havia feito outros passeios com crianças, mas nunca tinha recebido “reclamações nesse sentido”.

Um laudo pericial revelou que o investigado tinha mais de 4 mil arquivos de pedofilia no celular. Por isso, Jacson também vai responder pelos crimes de armazenamento e difusão de pornografia infantil, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Outra vítima

Após a prisão, a PCDF identificou outra vítima, um menino de 5 anos de Belo Horizonte, que fez um passeio de lancha no Pontão do Lago Sul, onde também teria sido abusado sexualmente.

Por ser de fora do DF, a família não registrou ocorrência. Porém, com a repercussão do caso divulgado em 19 de março, os pais da criança procuraram uma advogada do DF e contaram os fatos ocorridos em 31 de janeiro.

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