Stalking: PCDF prende homem armado que perseguia ex-companheira
Segundo a corporação, a mulher registrou seis ocorrências somente pelo crime de descumprimento de medida protetivas de urgência
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na manhã desta terça-feira (16/1), um homem de 75 anos, por descumprimento de medidas protetivas, stalking e porte ilegal de arma de fogo. As investigações foram conduzidas pela 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte).
Segundo a corporação, a mulher registrou seis boletins de ocorrências somente pelo crime de descumprimento de medida protetivas de urgência da Lei Maria da Penha. Os investigadores descobriram que o homem atormentava a vida da ex-mulher de várias formas.
Em junho de 2023, em outra investigação policial, foi determinado o monitoramento eletrônico do suspeito. Porém, ele ainda não havia sido localizado para o cumprimento da medida. Ao ser procurado por um oficial de Justiça, o agressor chegou a pedir para o seu filho informar que ele estava morto.
A polícia apura, ainda, episódios suspeitos vivenciados pela vítima, como um incêndio em sua barraca durante acampamento de motociclistas e quando o carro da mulher apareceu com o pneu furado. Diante de tais fatos, a 9ª DP representou pela prisão preventiva do homem, a qual foi deferida pela Justiça.
Durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva, a PCDF surpreendeu o homem quando ele deixava sua residência de moto. O homem ainda tentou resistir a abordagem policial e precisou ser contido. Na ocasião, ele estava com uma pistola calibre 22, municiada e com outros dois carregadores contendo 22 munições intactas. Dessa forma, ele também foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e resistência.
“Trata-se de uma importante resposta contra um indivíduo que não atendia aos chamados e não cumpria as determinações impostas pelos poderes estatais e insistia em descumprir medidas protetivas já impostas ao perseguir e infernizar a vida de sua ex-companheira nas mais variadas formas e locais e, assim, a ação, em tempo, impede que algo ainda pior pudesse ocorrer, tal como um feminicídio”, alerta Ronney Marcelo, delegado-adjunto da 9ªDP.