Soldado da PMDF é investigado por obrigar namorada a fazer aborto
O PM é acusado de ter obrigado a vítima a tomar medicação abortiva, sob ameaça de que ele cometeria suicídio, caso ela se recusasse
atualizado
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Um soldado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) é investigado por descumprir medidas protetivas de urgência contra uma ex-namorada. O PM é acusado de ter obrigado a vítima a tomar medicação abortiva, sob ameaça de que ele cometeria suicídio, caso ela se recusasse.
A pedido da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), o juiz do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a mulher de Brazlândia decretou a prisão preventiva do militar. A PCDF instaurou inquérito, a fim de apurar crime de aborto praticado pelo policial. A Justiça deferiu as medidas protetivas de urgência em 8 de janeiro deste ano, e o PM foi intimado em 17 de janeiro.
Ele é considerado foragido da Justiça.
De acordo com as investigações, mesmo ciente das medidas protetivas, o soldado enviou mensagens via aplicativo para a vítima, descumprindo as medidas e intimidando-a para não comparecer aos atos de investigação do crime de aborto.
O soldado da PMDF também intimidou e ameaçou a vítima por meio de familiares e vizinhos dele.