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“Seu mimo chegou”: Corretora do Pó fidelizava clientes com brindes descontraídos

Suspeita foi presa em flagrante em casa, em Águas Claras, no momento que embalava porções de cocaína para enviar a diversos estados do país

atualizado

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Materc
Drogas apreendidas pela PCDF
1 de 1 Drogas apreendidas pela PCDF - Foto: Materc

A corretora de imóveis de 34 anos presa nesta sexta-feira (23/6) por tráfico de drogas encontrou uma forma descontraída de se diferenciar no mercado ilegal e fidelizar clientes. As porções enviadas pela investigada eram acompanhadas de adesivos personalizados e brindes, como balas e itens para usar os entorpecentes.

A suspeita foi flagrada por equipes da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) no momento em que embalava porções de cocaína para enviar a diversos estados do país.

Na casa da investigada, em Águas Claras, os policiais apreenderam cocaína, ketamina, diversos comprimidos de ecstasy, GHB, “loló”, variedades de skunk, LSD, balança de precisão e equipamentos para separar as drogas.

A suspeita também oferecia um cardápio com opções de cocaína, como escama de peixe — a versão mais pura —, ecstasy e maconha.

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Corretora foi autuada por tráfico de drogas
Equipes da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) conduziram as investigações
Clientes recebiam brindes
Suspeita enviava droga por meio de transporte por aplicativo ou motorista particular
Investigada foi presa em Águas Claras
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Cardápio com tipos de drogas oferecidas

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Corretora foi autuada por tráfico de drogas

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Equipes da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) conduziram as investigações

Reprodução/Twitter
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Clientes recebiam brindes

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Suspeita enviava droga por meio de transporte por aplicativo ou motorista particular

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Investigada foi presa em Águas Claras

No anúncio obtido pela coluna Na Mira, quem desejasse receber a encomenda por meio de transporte por aplicativo teria de pagar taxa de R$ 2, para custeio da embalagem de presente que disfarçava o conteúdo da encomenda. Contudo, a traficante oferecia serviço de motorista particular e até entregava as drogas na porta do prédio do cliente.

Assista:

Um homem de 35 anos também é investigado por atuar no tráfico, em parceria com a corretora. A polícia descobriu que a dupla vendia drogas especialmente para o público LGBTQI+.

As apurações, que duraram cerca de quatro meses, comprovaram que os suspeitos usavam as redes sociais, principalmente aplicativos como WhatsApp e Grindr, para cooptar clientes e anunciar os entorpecentes.

Nesta sexta-feira (23/6), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu, ainda, dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal, em Águas Claras e Taguatinga. A dupla foi autuada pelos crimes de tráfico de drogas e associação para tráfico de drogas. A pena pelos crimes varia de oito a 25 anos de prisão.

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