Servidor da ANP é suspeito de usar dados sigilosos para cobrar propina
Com acesso a informações sigilosas, servidor e comparsas teriam cobrado vantagens indevidas a agentes regulados pela agência nacional
atualizado
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (22/2), a Operação Criminalis Vigilantia, para reprimir possíveis crimes de corrupção passiva, concussão e tráfico de influência na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Durante a ação, os policiais federais cumprem dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, nos municípios de Niterói (RJ) e Rio de Janeiro (RJ).
A investigação revelou que um servidor público federal da ANP teria usado dados privados e cobrado propina para si.
O investigado teria contado com auxílio de terceiros, sem vínculo funcional com a ANP, mas que se passavam por supostos servidores e, com acesso a informações sigilosas, pediam vantagens indevidas a agentes regulados.
O funcionário público alvo da operação foi afastado judicialmente das funções até o desfecho das investigações. O nome da operação – “Criminalis Vigilantia” – significa “fiscalização criminosa” em latim.