Sem pistas: veja nova estratégia para prender fugitivos de Mossoró
Todas as alternativas usadas até o momento não surtiram efeitos necessários para colocar ponto final na caçada, que já dura 42 dias
atualizado
Compartilhar notícia
Fora do radar das forças de segurança, os foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, seguem protagonizando uma fuga cinematográfica que dura mais de 40 dias. Todas as alternativas usadas até o momento não surtiram os efeitos necessários para colocar um ponto final na caçada.
A coluna Na Mira apurou que, nas próximas semanas, parte da estrutura montada na região será, aos poucos, desmobilizada. Todas as fichas da Polícia Federal serão depositadas em um intenso trabalho de inteligência, que localize, cerque e prenda os dois ex-faccionados do Comando Vermelho (CV), seja na área rural ou urbana.
Traição
No início de março, a coluna Na Mira divulgou com exclusividade que a dupla havia sido expulsa do CV e que está jurada de morte. Deibson e Rogério pertenciam à facção criminosa até tentarem fugir do Presídio Antônio Amaro Alves (AC), em julho de 2023.
A decretação das mortes partiu da liderança do Comando Vermelho no estado, justificada por suposta traição dos foragidos, que pretendiam fundar uma organização criminosa própria.
Ainda segundo as fontes ouvidas pela coluna Na Mira, “como ex-integrante do Comando Vermelho, a dupla não teria apoio de outras organizações como o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção originariamente paulista, ou o Sindicato do Crime, criada no Rio Grande do Norte, pois esse tipo de traição não é aceita em qualquer tipo [de grupo criminoso]”.
Informações levantadas pela investigação revelaram, ainda, que Deibson e Rogério estão jurados de morte por ordem dos presos Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida Melo, atualmente custodiados na Penitenciária Federal de Mossoró.