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Sangrando e sujo de lama: veja como blogueiro bolsonarista foi preso

O blogueiro e outros fugitivos da Justiça brasileira haviam pedido asilo político ao governo paraguaio, ato que foi negado

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Homem preso
1 de 1 Homem preso - Foto: Reprodução

O blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza, preso nesta quinta-feira (14/9), em uma operação conjunta entre a Polícia Federal (PF) e paraguaia, não se entregou fácil. As manchas de sangue e as roupas sujas de lama apontam que o foragido precisou ser contido pelas equipes e jogado no chão.

O blogueiro e outros fugitivos da Justiça brasileira haviam pedido asilo político ao governo paraguaio. Após a Justiça local negar, as polícias iniciaram a busca pelos suspeitos. Wellington Macedo foi localizado perto do prédio do governo de Alto Paraná e preso logo em seguida.

A coluna teve acesso a uma imagem do blogueiro já algemado e sob custódia das autoridades. Em razão de uma legislação local, a polícia paraguaia divulgou as imagens com o rosto de Wellington borrado.

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Artefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosão
Desativação do explosivo mobiliza bombeiros e policiais militares
Wellington Macedo de Souza foi denunciado pelo Ministério Público por envolvimento no episódio da bomba no Aeroporto de Brasília
George Washington foi preso e condenado por tentativa de explosão de ônibus no aeroporto de Brasília
Alan Rodrigues foi condenado por tentativa de atentado no aeroporto de Brasília
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Wellington Macedo, o "Preso do Xandão", pedia Pix durante a concentração de bolsonaristas em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília

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Artefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosão

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Desativação do explosivo mobiliza bombeiros e policiais militares

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Wellington Macedo de Souza foi denunciado pelo Ministério Público por envolvimento no episódio da bomba no Aeroporto de Brasília

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George Washington foi preso e condenado por tentativa de explosão de ônibus no aeroporto de Brasília

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Alan Rodrigues foi condenado por tentativa de atentado no aeroporto de Brasília

Matheus Veloso/Metrópoles

O bolsonarista é acusado de participar da tentativa de explosão de uma bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em 24 de dezembro de 2022. Wellington Macedo já havia sido condenado à revelia pela 8ª Vara Criminal de Brasília a 6 anos de prisão. Ele responde a dois inquéritos na Polícia Civil (PCDF).

Segundo a Justiça, a condenação deve-se por “expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro, mediante colocação de dinamite ou de substância de efeitos análogos em um caminhão-tanque carregado de combustível, bem como causar incêndio em combustível ou inflamável”. Wellington estava foragido desde 5 de janeiro, data em que foi decretada a sua prisão preventiva.

Tornozeleira partida

O condenado quebrou a tornozeleira eletrônica dois dias após o episódio da bomba. Ele usava o equipamento desde outubro de 2021, quando foi preso por estimular manifestações com pautas antidemocráticas, em 7 de setembro daquele ano. Mesmo considerado foragido da Justiça, o blogueiro tentou entrar na cerimônia de posse do presidente do Paraguai, Santiago Peña.

Em documento enviado à 8ª Vara Criminal de Brasília no último dia 17 de julho, o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime) informou as coordenadas de geolocalização de Wellington em 14 de outubro de 2021 – quando colocou a tornozeleira eletrônica – até as 5h31 de 26 de dezembro de 2022, quando o aparelho foi rompido.

George Washington de Oliveira e Alan Diego dos Santos e Souza foram condenados por planejar a tentativa de explosão de um caminhão-tanque perto do terminal aéreo. Wellington é acusado de participar da ação e dos ataques à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, em 12 de dezembro de 2022.

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