Saiba quem é o soldado da PMDF que obrigou mulher a tomar abortivo
Houve contatos para que o soldado se apresentasse espontaneamente à PCDF, mas isso não havia ocorrido até a noite desta sexta-feira (1º/3)
atualizado
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O soldado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Luciano dos Santos Braz é considerado foragido após a Justiça decretar sua prisão preventiva. O praça é acusado de descumprir medidas protetivas de urgência contra uma ex-namorada e obrigá-la a tomar medicação abortiva, sob ameaça de que ele cometeria suicídio caso ela se recusasse.
O militar é procurado por equipes da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia). Houve contato para que o soldado se apresentasse espontaneamente à Polícia Civil do DF, mas isso não ocorreu até a noite desta sexta-feira (1º/3). A pedido da PCDF, o juiz do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a mulher de Brazlândia decretou a prisão preventiva de Luciano Braz.
A PCDF instaurou inquérito a fim de apurar crime de aborto praticado pelo policial. A Justiça deferiu as medidas protetivas de urgência em 8 de janeiro deste ano, sendo o PM intimado em 17 de janeiro.
Mensagens
De acordo com as investigações, mesmo ciente das medidas protetivas, o policial enviou mensagens via aplicativo para a vítima, descumprindo as medidas e intimidando-a no sentido de não comparecer aos atos de investigação do crime de aborto.
O soldado da PMDF também intimidou a vítima por meio de familiares e vizinhos dele, que procuraram a vítima e seus familiares para solicitar que as medidas protetivas fossem retiradas porque estavam prejudicando sua imagem dentro da corporação.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa do soldado. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.