Saiba quem é o soldado da Guarda Presidencial preso roubando Corote
Soldado conseguiu arrombar a cela em que estava detido e deixou o Batalhão da Guarda Presidencial pela porta da frente
atualizado
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A coluna Na Mira apurou os detalhes do crime que levou o soldado do Batalhão da Guarda Presidencial Jacó Alessandro Batista Caetano (foto em destaque), 25 anos, à prisão. Conforme o colunista Paulo Cappelli revelou, o soldado foi preso em flagrante ao assaltar uma loja de bebidas. Ele ainda tentou fugir da polícia carregando três garrafas de “corotinhos de pinga” e dois energéticos.
O crime ocorreu em 3 de fevereiro deste ano, em Alexânia (GO). A denúncia foi feita pela proprietária do estabelecimento. A vítima relatou à Polícia Militar que foi ameaçada por um jovem armado com faca. Segundo o depoimento, o militar entrou na distribuidora de bebidas, separou os produtos e pediu para “comprar fiado”. Diante da recusa da comerciante, o soldado tirou a faca que carregava na cintura e ameaçou a vendedora.
O homem fugiu carregando três garrafas de “corotinhos de pinga” e dois energéticos. Com as características do autor, a PM iniciou o patrulhamento e localizou o militar, que ainda estava com a faca na mão. Ele desobedeceu á ordem para soltar a arma branca e correu. De acordo com policiais que participaram da ação, Jacó Caetano “resistiu intensamente à prisão”, chegando a ferir um dos militares. O autor foi algemado e conduzido à delegacia.
Fuga
Nesta semana, o soldado conseguiu arrombar a cela em que estava detido e teve a audácia de deixar o Batalhão da Guarda Presidencial pela porta da frente.
A fuga, contudo, não durou muito tempo. Horas após deixar a cela, o soldado Jacó Caetano foi capturado pelo Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília. Com prisão preventiva decretada, o militar não tem prazo para deixar o cárcere. Ele responde por roubo majorado e crimes contra o patrimônio.
Por meio de nota, o Comando Militar do Planalto, braço do Exército, confirmou os fatos. “O Comando Militar do Planalto informa que o soldado Jacó, lotado no Batalhão da Guarda Presidencial, foi preso em flagrante, pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, VII, do Código Penal. Em audiência de custódia, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva”, afirma o comunicado.
“O Código Penal estabelece pena de 4 a 10 anos de prisão no caso do artigo 157. Sendo que a punição ao soldado Jacó Caetano pode ser aumentada em um terço pelo uso de arma branca.”
Histórico
A coluna apurou, ainda, que Jacó tem passagem na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por desacato. O caso ocorreu em janeiro de 2019. Na ocasião, policiais militares do DF foram acionados pelo motorista de um ônibus informando que o soldado estava bebendo vinho dentro do coletivo e incomodando os passageiros, próximo ao Engenho das Lajes, na BR-060.
Ao abordarem o suspeito, este desacatou os policiais, que tiveram de fazer uso progressivo da força para contê-lo. O autor arranhou o rosto no chão e precisou ser levado, pela guarnição, ao hospital. Logo em seguida, o homem foi apresentado na 20ª Delegacia de Polícia (Gama).