Saiba quem é o educador do DF preso por vender “droga do amor”
A quadrilha foi desarticulada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta sexta-feira (28/7)
atualizado
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Um monitor da rede pública de ensino foi preso na manhã desta sexta-feira (28/6) por suspeita de integrar uma rede de tráfico de drogas especializada na venda de ácido gama-hidroxibutírico (GHB), popularmente chamado de “G” (lê-se dji) ou “droga do amor”. A coluna apurou que o servidor é Johnny Basto Vasconcelos (foto em destaque), lotado em uma escola do Gama.
A quadrilha foi desarticulada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), durante uma operação desencadeada nas primeiras horas desta sexta (28).
De acordo com investigações da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), o monitor e outros três traficantes, também presos nesta manhã, movimentam a venda do GHB e de cocaína para usuários que frequentam festas de música eletrônica voltadas para o público LGBTQIAPN+.
A Operação Dealers cumpre cinco mandados de busca e apreensão, autorizados pela 2ª Vara de Entorpecentes de Brasília, contra o monitor e outros três homens, em Águas Claras, Guará, Jardim Botânico, Samambaia e Santa Maria. Os alvos têm entre 25 e 45 anos. Entre eles, apenas um tem antecedentes criminais relacionados ao tráfico de drogas.
A droga
A “droga do amor” é um depressor do sistema nervoso central que, em doses controladas, é usado em contextos médicos, mas é amplamente abusado por seus efeitos eufóricos e sedativos, sendo também associado a crimes como o “Boa Noite, Cinderela”.
Durante a operação, foram encontrados diversos tipos de drogas, incluindo GHB e cocaína, quantias significativas de dinheiro em espécie, além de equipamentos característicos de atividades ilícitas, como balanças de precisão e invólucros plásticos para acondicionamento de drogas.
Os suspeitos detidos serão indiciados por tráfico de drogas, crime pelo qual podem ser condenados a penas de até 15 anos de reclusão.
A coluna não localizou a defesa do monitor. O espaço segue aberto.
Educação
Por meio de nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que, até o momento, não recebeu informações oficiais da Polícia Civil sobre os detalhes da investigação. “A Secretaria, por meio da sua Corregedoria, acompanhará rigorosamente o caso e tomará todas as medidas administrativas necessárias para garantir a transparência e a legalidade no processo”, diz o texto.