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Saiba quem é o homem morto em churrasco após briga por política no DF

A vítima morava com um amigo em uma chácara no Altiplano Leste, no Paranoá. Hernando Silva chegou a comemorar o seu aniversário na sexta

atualizado

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Homem de barba de óculos escuro e camisa cinza
1 de 1 Homem de barba de óculos escuro e camisa cinza - Foto: Reprodução

Assassinado durante um churrasco na casa de um ex-colega de trabalho, o operador de máquinas pesadas Hernando Antônio da Silva, 36 anos, tinha uma namorada e deixou uma filha adolescente. O crime ocorreu na noite desse domingo (4/2), em Planaltina. O autor, identificado como Walfredo Romano Alves Junior, 52, está foragido.

A vítima morava com um amigo em uma chácara no Altiplano Leste, no Paranoá. Hernando Silva chegou a comemorar o seu aniversário na última sexta-feira (2/2). Nas redes sociais, ele costumava publicar fotos de sua rotina, momentos em família e mensagens motivacionais.

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O crime ocorreu na QR 6 do Arapoanga
Hernando Antônio da Silva (foto) discutiu sobre lotes no Araponga com Walfredo Junior, que estaria assando carne
Hernando Antônio da Silva (foto) morreu na hora. Ao fugir, o atirador teria repetido, por diversas vezes, “que merda que eu fiz”
Walfredo matou o colega durante um churrasco
Walfredo Romano está foragido
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Hernando Antônio da Silva foi baleado e morto por seu colega Walfredo Romano Alves Junior

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O crime ocorreu na QR 6 do Arapoanga

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Hernando Antônio da Silva (foto) discutiu sobre lotes no Araponga com Walfredo Junior, que estaria assando carne

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Hernando Antônio da Silva (foto) morreu na hora. Ao fugir, o atirador teria repetido, por diversas vezes, “que merda que eu fiz”

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Walfredo matou o colega durante um churrasco

Arquivo Pessoal
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Walfredo Romano está foragido

Reprodução/redes sociais

À queima-roupa

O crime ocorreu na QR 6 do Arapoanga. Testemunhas informaram que Hernando Silva morava na região há pouco tempo. Ele participava de um churrasco na casa do autor, acompanhado da namorada. Walfredo Junior estaria assando carne quando começou a discutir com Hernando sobre lotes no Araponga.

Hernando dizia que a mãe dele tinha um lote e que o terreno era bom. E Walfredo afirmava que “fulano tinha um lote lá e que também era bom”. As testemunhas relataram que a discussão girou sempre nesse sentido, de quem tinha o lote melhor, e sobre o cenário da política local.

Durante a discussão, os dois ficaram em pé, momento em que Hernando teria pedido para ir embora. O autor entrou em casa e voltou vestindo uma jaqueta preta e com uma arma, calibre 12. Ele apontou a espingarda para a vítima e disparou ameaças: “Você quer ser mais homem que eu? Você não é mais homem que eu”.

Em resposta, Hernando abriu os braços e disse: “Se você quer me matar, atira!”. O autor, então, encostou o cano da arma no peito de Hernando e desferiu o disparo. A vítima morreu na hora.

Ao fugir, o atirador teria repetido, por diversas vezes, “que merda que eu fiz”. Walfredo pegou a arma, entrou em seu carro – um Kia Sportage, cor branca – e abandonou o local. O carro foi encontrado horas depois, estacionado no comércio da Entrequadra 306/307 da Asa Norte.

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