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Saiba quem é o golpista preso no DF após ser feito de trouxa por idosa

Guilherme Sousa Santos, acusado de aplicar o “golpe do cartão” no Lago Norte, é natural de São Paulo, tem 28 anos e usava falso crachá

atualizado

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A Justiça do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão em flagrante de Guilherme Sousa Santos, acusado de aplicar o golpe do cartão (1)
1 de 1 A Justiça do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão em flagrante de Guilherme Sousa Santos, acusado de aplicar o golpe do cartão (1) - Foto: Divulgação/PCDF

A Justiça do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão em flagrante de Guilherme Sousa Santos, acusado de aplicar o “golpe do cartão” no Lago Norte. Com a decisão, ele permanece detido. O homem de 28 anos, natural de São Paulo, foi surpreendido pela Polícia Civil do DF (PCDF) enquanto tentava dar um golpe em uma idosa. No entanto, a senhora foi mais esperta e enganou o estelionatário, e ele acabou preso em flagrante.

O caso aconteceu na tarde da última quinta-feira (14/3). Quando o homem chegou à casa da vítima para “recolher o cartão de crédito” — ação que faz parte do golpe da falsa central de segurança do banco —, ele encontrou policiais à espera dele.

De acordo com o delegado da 9ª DP (Lago Norte), Erick Sallum, o estelionatário já havia sido preso pelo mesmo crime.

“Geralmente, nós temos criminosos sediados em outros estados que ficam ligando aqui para o DF, buscando áreas de alto poder aquisitivo, como o Lago Norte e o Lago Sul, pescando vítimas. Quando eles conseguem essas vítimas, já com todos os seus dados pessoais, induzem essas vítimas ao erro, dizendo que seus cartões de crédito estão sendo usados de maneira fraudulenta e que um emissário do banco vai na casa da pessoa recolher esses cartões.”

Guilherme chegava a usar um falso crachá do Banco do Brasil para enganar as vítimas.

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Foram apreendidas diversas máquinas de cartão com ele
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Criminoso usava falso crachá

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Foram apreendidas diversas máquinas de cartão com ele

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Toda a ação foi filmada. Veja o momento em que o criminoso é surpreendido pelos policiais:

Sobre o golpe

Segundo o delegado Sallum, o golpe da falsa central de segurança do banco é comum no DF, especialmente nas áreas de maior poder aquisitivo, como o Lago Norte.

O golpe se inicia por meio de falsas ligações que simulam números de bancos e perguntam às vítimas sobre supostas compras efetivadas nos seus cartões de crédito, que acabam sendo induzidas a erro e convencidas a entregar os cartões para passar por “perícia no banco”.

“Para facilitar, o golpista diz às vítimas que irá enviar um emissário do banco para coletar os cartões na casa do cliente. De posse dos cartões, os criminosos sacam valores de contas correntes e estouram todos os limites em maquininhas em nome de laranjas”, explica o delegado.

Neste caso, a vítima desconfiou da ligação e, percebendo o golpe, chamou os policiais. Os agentes ficaram em campana dentro da casa, passando-se por filhos da vítima. Eles capturaram o criminoso na porta da residência, assim que ele interfonou.

“Já na delegacia, o chefe da quadrilha de SP ligou para o celular de seu colega preso, orientando que ele não falasse nada e pedindo informações para enviar um advogado. Eles ficam de SP comandando a ação e equivocadamente se achando fora do alcance da PCDF. Ele não contava que estava sendo gravado, e agora é próximo na alça de mira”, diz o investigador.

Prisão

O homem foi preso em flagrante por furto mediante fraude. Foram encontrados na quitinete em que ele reside, no Sudoeste, sete máquinas de cartão de crédito, celulares, crachás falsos de bancos e outros objetos usados nessa espécie de golpe.

Os extratos das máquinas revelaram que ele estava no DF há algumas semanas e tinha conseguido subtrair cartões de outras vítimas.

Todas as pessoas que reconhecerem o homem e perceberem que foram vítimas do mesmo golpe devem procurar a unidade policial mais próxima para registrar ocorrência.

“A população precisa ficar atenta e sempre acionar a Polícia Civil quando perceber esse tipo de golpe. Precisamos demonstrar que o DF não é um bom lugar para turismo criminal. De agora em diante, os criminosos devem ficar receosos, pois dentro de cada casa do Lago Norte em que tentarem a sorte têm grande chance de se depararem com uma equipe da 9ª DP.”

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