Saiba quem é a dupla presa por espancar torcedor do Brasiliense no DF
Jonathan Dantas Lima, 27 anos, e Francisco Silvio Ferreira Chaves, 26, são, respectivamente, de torcidas organizadas do Palmeiras e do Vasco
atualizado
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Dois integrantes de torcidas organizadas presos por espancar e roubar um torcedor do Brasiliense, em fevereiro deste ano, após o Palmeiras vencer a semifinal do Mundial de Clubes, foram identificados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como Jonathan Dantas Lima, 27 anos, e Francisco Silvio Ferreira Chaves, 26. Eles acabaram detidos no âmbito da Operação Foul Play, deflagrada nessa segunda-feira (9/5).
Jonathan é torcedor do Palmeiras e integrante da Mancha Verde. Segundo a investigação, ele dirigia o Honda City que levou mais cinco homens até o local do crime, em Vicente Pires. Eles saíram pelas imediações da Rua 3 após a partida e se depararam com um casal de torcedores do Brasiliense que caminhava pelas proximidades da sede da torcida organizada.
Ao avistarem as vítimas, quatro acusados desembarcaram do veículo e, após cercarem-nas, dois deles se aproximaram por trás e as pegaram de surpresa. Após o ataque inicial feito pelas costas, os autores agrediram o jovem de 18 anos. Enquanto ele era atacado, um dos autores subtraiu o casaco do Brasiliense usado pela namorada do rapaz, uma garota de 14 anos.
Veja as agressões:
🚨 A @pcdf_oficial deflagrou operação para prender integrantes de torcidas organizadas que espancaram um rapaz no DF. Dois suspeitos que integram as torcidas Mancha Verde do Palmeiras e da Força Jovem do Vasco foram alvo de prisão temporária
Leia: https://t.co/GNcuDB5aDe pic.twitter.com/KaHJAhcifr
— Metrópoles (@Metropoles) May 10, 2022
Segundo a PCDF, Francisco Silvio é o responsável pelo chute contra a cabeça da vítima caída ao chão. Ele mora no Guará, luta muay thai e faz parte da torcida organizada Força Jovem, do Vasco da Gama.
Francisco acabou preso no Guará, logo depois de deixar a irmã em uma escola pública da cidade. Ele cometeu crimes como furto em comércio, corrupção de menores, homicídio e associação criminosa.
Os policiais detiveram Jonathan no Gama. Na casa dele, os investigadores encontraram vasto material vinculado à Mancha Verde, entre os quais, as roupas usadas por ele no dia do espancamento. Os objetos e o Honda foram apreendidos.
Desde 2012, Jonathan envolveu-se em diversas passagens pela polícia por crimes como furto em comércio, desobediência, receptação, roubo a transeunte, desacato, tentativa de homicídio, associação criminosa, lesão corporal, abandono de incapaz, maus-tratos, injuria, ameaça, corrupção de menores e porte ilegal de arma de fogo.
A PCDF ainda tenta identificar os demais envolvidos no crime.
Mancha Verde Brasília se manifesta
Pelo Instagram, a Mancha Verde Brasília se manifestou sobre o ocorrido. Disseram que “repudia qualquer ato criminoso”, mas que chamou atenção “a forma como a imagem da torcida foi usada para dar contextos midiáticos para a operação policial”.
“Materiais da organizada foram levados à delegacia e filmados para divulgação na imprensa como se fossem provas de crimes. A própria condução do suspeito até a delegacia aconteceu com ele vestindo uma camisa da Mancha Verde, com direito a uma filmagem padronizada para ser exibida nos canais televisivos. Um único indivíduo da nossa torcida que praticou um delito não nos representa”, ressaltaram.
A torcida organizada reforçou na nota que ações sociais fazem parte da identidade deles, no entanto, não são divulgadas “com a mesma proporção de um ato infeliz de um único membro”.
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