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Saiba por que o militar da FAB que matou soldado não irá a júri popular

O homicídio ocorreu em 19 de novembro, no alojamento da guarda, dentro das dependências do Ministério da Defesa

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soldado fab atira cabeça militar ministério da defesa
1 de 1 soldado fab atira cabeça militar ministério da defesa - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O soldado da Força Aérea Brasileira (FAB) Felipe de Carvalho Sales, 19 anos, preso por matar com um tiro na cabeça o colega de farda, Kauan Jesus da Cunha Duarte, 19, não irá a júri popular. O homicídio ocorreu em 19 de novembro, no alojamento da guarda, nas dependências do Ministério da Defesa, por volta das 7h.

Como autor e vítima estavam de serviço, o homicídio é estritamente tratado como crime militar e será investigado e julgado exclusivamente pela Justiça Militar. Por se tratar de um crime doloso contra a vida, o julgamento será conduzido por um juiz militar e um conselho permanente formado por oficiais que atuam de forma rotativa por um período que varia de três a quatro meses.

O rito é bem diferente do que ocorre nos tribunais do júri com a participação de um corpo de jurados formados por representantes da sociedade civil. Caso seja condenado por homicídio qualificado, a pena estipulada pelo Código Penal Militar é semelhante ao Código Penal comum, com pena estipulada de 12 a 30 anos de prisão. Já pelo homicídio simples, a pena pode ser de até seis anos de reclusão.

Veja imagens do caso:

7 imagens
Ele foi morto nesse sábado (19/11)
Felipe de Carvalho Sales, de 19 anos, matou outro militar com tiro na cabeça
Kauan era soldado da FAB
Vítima tinha 19 anos
Ministério da Defesa: militar atirou na cabeça de colega no local
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Kauan Jesus da Cunha Duarte, de 19 anos, morreu dentro do Ministério da Defesa

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Ele foi morto nesse sábado (19/11)

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Felipe de Carvalho Sales, de 19 anos, matou outro militar com tiro na cabeça

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Kauan era soldado da FAB

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Vítima tinha 19 anos

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Ministério da Defesa: militar atirou na cabeça de colega no local

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Corpo da vítima foi encontrada dentro do anexo do Ministério da Defesa

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Arma na cabeça

O militar Felipe de Carvalho encostou o cano de uma pistola na lateral da cabeça de Kauan Jesus ao executá-lo. A coluna teve acesso a detalhes da perícia feita pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que mostram como ocorreu o homicídio.

Na manhã de um sábado, por volta das 7h, Felipe brigou com Kauan durante a troca de turno, sacou uma pistola e atirou na cabeça do colega. O corpo da vítima foi encontrado dentro do anexo do ministério. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas o soldado já estava morto quando a ambulância chegou.

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