Saiba o truque para cães farejarem o rastro dos fugitivos de Mossoró
Equipes usam trapos de uma camisa encontrada na mata para aguçar o faro dos animais. A peça de roupa teria sido usada por um dos fugitivos
atualizado
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As forças de segurança que estão no encalço dos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) ganharão um suporte importante nos próximos dias. A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Sennapen) requisitou um reforço na matilha de cães farejadores usados para localizar o rastro de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça.
Os policiais têm usado trapos de uma camisa encontrada na mata para aguçar o faro dos animais. A peça de roupa teria sido de um dos fugitivos e foi abandonada em uma área de mata fechada.
Para estreitar o cerco contra a dupla de condenados, que está em fuga há quase 30 dias, uma cadela treinada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (CBMERJ) participará das operações.
Outros dois cães, além de quatro policiais penais de São Paulo, vão engrossar o efetivo das equipes, que estão no encalço dos dois fugitivos. As forças de segurança deverão ampliar a área de buscas, na zona rural de Baraúna (RN), e tentar encurralar os dois criminosos, que estão cansados e machucados.
Veja imagens de possíveis disfarces usados pelos fugitivos:
Disfarces
Nesta semana, a Polícia Federal (PF) divulgou simulações que mostram possíveis disfarces dos fugitivos. Papiloscopistas do setor de Representação Facial Humana do Instituto Nacional de Criminalística (INI) da PF, em Brasília, fizeram projeções de crescimento de cabelo e barba, bem como do uso de disfarces.
Com as imagens, a PF espera que a população ajude na obtenção de informações sobre os fugitivos. Além disso, há uma recompensa de até R$ 30 mil para quem fornecer detalhes sobre o paradeiro dos criminosos.
Como a coluna Na Mira divulgou com exclusividade, a dupla foi expulsa do Comando Vermelho (CV) e está jurada de morte. Deibson e Rogério pertenciam à facção criminosa até tentarem fugir do Presídio Antônio Amaro Alves (AC), em julho de 2023.
A decretação das mortes partiu da liderança do CV no estado, justificada por suposta traição da dupla, que pretendia fundar uma organização criminosa própria.