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Saiba o diagnóstico de Marcola, líder do PCC, após exames em hospital do DF

A coluna teve acesso exclusivo ao laudo. Os médicos fizeram uma endoscopia e analisaram o esôfago, o estômago e o duodeno do criminoso

atualizado

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Marcola, homem branco, magro, de cabelos curtos e escuros, veste uniforme azul, usado na prisão; ele é escoltado por policiais de uniformes pretos e com rostos borrados; os policiais caminham ao lado de Marcola, e o grupo aparece próximo a um carro da polícia; Laudo
1 de 1 Marcola, homem branco, magro, de cabelos curtos e escuros, veste uniforme azul, usado na prisão; ele é escoltado por policiais de uniformes pretos e com rostos borrados; os policiais caminham ao lado de Marcola, e o grupo aparece próximo a um carro da polícia; Laudo - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), está com gastrite enantematosa, tipo de inflamação que afeta a mucosa que recobre o estômago. É o que apontam os resultados dos exames do chefe da maior organização criminosa do país, realizados no Hospital Regional do Gama (HRG), na manhã da última sexta-feira (4/8).

A coluna teve acesso exclusivo ao laudo. Os médicos fizeram uma endoscopia e analisaram o esôfago, o estômago e o duodeno — que forma, junto com o jejuno e o íleo, o intestino delgado — de Marcola. O resultado mostra que o chefe do PCC, preso desde julho de 1999, apresentou normalidade em suas funções renais.

Apenas no estômago, o exame detectou a gastrite enantematosa de leve intensidade, com algumas erosões elevadas. O laudo apresentado revela que se trata de uma bactéria que consegue colonizar o intestino e pode causar irritação e inflamação no local.

Ainda, a gastrite enantematosa pode ser causada pelo uso prolongado ou incorreto de determinados medicamentos, como corticoides e anti-inflamatórios.

Veja imagens de Marcola durante a ida ao Hospital Regional do Gama:

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Ao menos 90 policiais foram mobilizados para a escolta do preso
Líder máximo da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) chegou ao hospital na manhã desta sexta-feira (4/8)
Equipes de policiais contaram com integrantes de diferentes corporações e grupamentos
Marcola está detido na Penitenciária Federal de Brasília
Detento passou por exames de rotina
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Transporte de Marcola ao hospital contou com forte esquema de segurança

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Ao menos 90 policiais foram mobilizados para a escolta do preso

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Líder máximo da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) chegou ao hospital na manhã desta sexta-feira (4/8)

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Equipes de policiais contaram com integrantes de diferentes corporações e grupamentos

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Marcola está detido na Penitenciária Federal de Brasília

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Detento passou por exames de rotina

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Marcola é considerado o líder máximo do PCC

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Equipes usaram helicóptero para transportá-lo da penitenciária ao hospital

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A operação

A ação para levar o faccionado até ao hospital contou com a participação de 90 policiais, entre penais federais, militares e civis, de grupamentos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope); do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo); do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque); e da Divisão de Operações Aéreas (DOA).

Procurado pela coluna, o advogado Bruno Ferullo afirmou que Marcola passou por exames de sangue e fez uma endoscopia. Os procedimentos já estavam programados. O profissional também contou que o cliente está bem de saúde. “Sem adentrar ao mérito do resultado do exame – até porque a defesa técnica ainda não teve acesso –, esse tipo de informação confidencial jamais poderia ter sido divulgada, por força de proteção constitucional. Abomino qualquer ato de espetacularização do quadro clínico de Marco Willians Herbas Camacho”, disse.

Em 2020, um comboio do Sistema Penitenciário Federal parou a área central de Brasília para conduzir o criminoso ao Hospital de Base (HBDF). À época, o preso chegou e saiu de helicóptero. Na ocasião, fez exames programados.

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Criminoso é líder máximo do PCC
Operação envolveu mais de 90 policiais
Escolta feita por policiais penais federais
Marcola fez exames no Hospital Regional do Gama
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Policiais escoltam Marcola no Hospital Regional do Gama

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Criminoso é líder máximo do PCC

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Operação envolveu mais de 90 policiais

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Escolta feita por policiais penais federais

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Marcola fez exames no Hospital Regional do Gama

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Transferência

Marcola voltou à Penitenciária Federal em Brasília em 25 de janeiro deste ano. A transferência ocorreu por autorização do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que comentou se tratar de medida para prevenção contra “um suposto plano de fuga ou resgate”.

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O esquema de segurança da operação foi conduzido por policiais penais federais e teve apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. A força-tarefa envolveu cerca de 50 operadores da Segurança Pública
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que a motivação da transferência são planos de fuga dos criminosos
A Secretaria Nacional de Política Penais deflagrou e conduziu a operação, batizada como Cerberus III
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Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, é transferido da Penitenciária Federal em Porto Velho para a Penitenciária Federal em Brasília (DF)

Material cedido ao Metrópoles
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O esquema de segurança da operação foi conduzido por policiais penais federais e teve apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. A força-tarefa envolveu cerca de 50 operadores da Segurança Pública

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que a motivação da transferência são planos de fuga dos criminosos

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A Secretaria Nacional de Política Penais deflagrou e conduziu a operação, batizada como Cerberus III

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Até então, o criminoso estava na penitenciária de Porto Velho, em Rondônia. A mudança ocorreu sob forte esquema de segurança, em operação especial da Secretaria Nacional de Política Penais.

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