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Rival de Marcola e ex-PCC, Soriano detona prisão de Mossoró: “Péssima”

“Tiriça”, como é conhecido, foi filmado durante discussão com policiais penais. Na ocasião, ele denunciou que prisão estava sem luz e água

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Roberto Soriano, um dos integrantes expulsos do PCC: MPSP investiga caso - Metrópoles
1 de 1 Roberto Soriano, um dos integrantes expulsos do PCC: MPSP investiga caso - Metrópoles - Foto: null

Cumprindo pena no Sistema Penitenciário Federal desde 2012, Roberto Soriano (foto em destaque), o “Tiriça”, ex-líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), chegou a passar um período na Penitenciária Federal de Mossoró (RN), a mesma de onde fugiram os criminosos que eram do Comando Vermelho (CV) Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça.

Em abril de 2015, Tiriça foi filmado durante uma discussão com policiais penais. Na ocasião, ele denunciou que a prisão estava sem luz e água. Na gravação, anexada a uma investigação interna, agentes e presos tratavam de problemas estruturais do presídio, que ficou ao menos dois anos sem qualquer manutenção.

Além de Soriano, outro integrante do PCC também aparece nas imagens. Trata-se de Nilton Cezar Antunes Verón, atual aliado de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e acusado de planejar a morte de um juiz federal no Mato Grosso do Sul.

Verón aparece algemado e é escoltado por policiais até o pátio da Penitenciária Federal de Mossoró, onde estavam sentados outros integrantes do PCC – entre eles, Tiriça. Os agentes os repreendiam por incitarem a desordem, pois os presos estavam revoltados com punições aplicadas.

No vídeo, é possível ouvir o policial falar para Soriano: “Cruza as pernas, interno. A postura é perna cruzada. Está escutando, interno? Outro dia, estava chorando aí para sair do RDD [regime disciplinar diferenciado]”. Tiriça rebateu: “Eu não estava chorando. Estava era com a neurose da covardia de vocês, rapaz”.

Em outro momento, Francisco Antônio Cesário da Silva, conhecido como “Piauí”, reclama das condições do complexo de segurança máxima. “Não funcionava luz. Tudo [está] no escuro desde quarta-feira. Aí, ontem, foi […] eu. Agora, [estou] com a cela sem água”, disse.

Ao ver que a conversa era gravada, Soriano enfrentou os policiais. “Estavam gravando aí. Demorou para gravar. A gente está certo. [Se] botar um monte de fuzil na cara, você vai ver, seu safado do caralho”, completou Tiriça.

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