metropoles.com

Réu por maltratar Naja, Pedro Krambeck dá curso sobre cobras venenosas

Jovem é réu no Caso Naja e ministrou um curso que durou mais de 2h30. Na ocasião, falou sobre “conscientização ambiental”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
naja zoológico de Brasília
1 de 1 naja zoológico de Brasília - Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução

Réu por venda, criação de animais sem licença e maus-tratos, Pedro Krambeck Lehmkuhl ministrou um minicurso on-line sobre serpentes peçonhentas. O estudante de veterinária ficou nacionalmente conhecido em julho de 2020, após ser picado pela Naja Kaouthia que criava em um apartamento, no Guará. Posteriormente, a polícia descobriu que ele mantinha a cobra ilegalmente, sem autorização. O jovem chegou a ser preso.

A palestra foi realizada em fevereiro deste ano. Nas redes sociais, interessados pelo tema disseram que o curso durou mais de 2h30 e dissertou sobre “conscientização ambiental”.

“Depois de quase 2h30, a sala virtual ainda estava repleta de pessoas interessadas em aprender. Isso mostra que a dedicação de vocês valeu a pena. Além disso, uma sementinha da conscientização ambiental foi plantada. Precisamos cultivar para colher os frutos no futuro. Conhecer para preservar. Obrigado pela parceria!”, comentou um internauta.

3 imagens
Comentário sobre o curso
Curso ocorreu em fevereiro por meio da internet
1 de 3

Minicurso sobre serpentes

Reprodução
2 de 3

Comentário sobre o curso

Reprodução
3 de 3

Curso ocorreu em fevereiro por meio da internet

Reprodução

Uma outra página chegou a comentar que o jovem também abordou os perigos e acidentes envolvendo as serpentes. “Tenho certeza de que a partir desta interação com a comunidade, muitas atitudes serão tomadas no que se refere, tanto aos acidentes envolvendo ofídios, como a própria preservação destes animais no meio ambiente.”

Processo

Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl, Clóvis Eduardo Condi e Gabriel Ribeiro de Moura foram denunciados pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) por envolvimento na criação e venda ilegal de serpentes no Distrito Federal.

Após a Justiça aceitar a denúncia, os quatro viraram réus por três crimes: associação criminosa, venda e criação de animais sem licença e maus-tratos contra animais. Rose Meire, Clóvis e Gabriel também responderão por fraude processual e corrupção de menores. Individualmente, Pedro Henrique responde, ainda, por exercício ilegal da medicina veterinária e Rose Meire, pelo crime de dificultar ação fiscalizadora do poder público em questões ambientais.

12 imagens
No Butantan, a Naja é alimentada uma vez por mês com roedores em uma quantidade de 10 a 20% do seu peso
Conhecida como Naja de Brasília, cobra já é residente do Instituto Butantan, em São Paulo, desde agosto do ano passado
O estudante foi preso
Naja picou estudante no DF
A Naja não é uma cobra típica do Brasil
1 de 12

O rapaz chegou a ficar em coma após a picada da serpente

Reprodução
2 de 12

No Butantan, a Naja é alimentada uma vez por mês com roedores em uma quantidade de 10 a 20% do seu peso

Fábio Vieira/Metrópoles
3 de 12

Conhecida como Naja de Brasília, cobra já é residente do Instituto Butantan, em São Paulo, desde agosto do ano passado

Fábio Vieira/Metrópoles
4 de 12

O estudante foi preso

Hugo Barreto/Metrópoles
5 de 12

Naja picou estudante no DF

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília
6 de 12

A Naja não é uma cobra típica do Brasil

Foto: Reprodução
7 de 12

No Zoo de Brasília, serpente ganhou espaço próprio para sua espécie

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
8 de 12

O animal está no Instituto Butantan, em São Paulo

Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília
9 de 12

Zoológico de Brasília fez ensaio fotográfico com cobra que picou estudante

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
10 de 12

A Naja foi transferida para o Butantan, em SP

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
11 de 12

Naja foi levada ao Zoológico após incidente da picada, depois acabou transferida para o Instituto Butantan (SP)

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
12 de 12

Naja sob cuidados do Butantan

Instituto Butantan

Entenda o caso

As investigações mostraram que Pedro Henrique adquiria, criava em cativeiro e vendia serpentes de diversas espécies, tanto nativas quanto exóticas. Os animais eram comprados de forma ilegal em São Paulo e na Bahia e mantidos no apartamento da família, no Guará, em condições inadequadas. Ficavam confinados em embalagens plásticas reduzidas por longos períodos e alguns apresentavam lesões e deficiência nutricional.

Segundo o MPDFT, Rose Meire e Clóvis eram coniventes com os crimes e participavam ativamente da criação das serpentes e do cuidado com os ovos. Ainda de acordo com os promotores, Gabriel foi o responsável por se desfazer dos animais quando surgiram suspeitas sobre o criatório ilegal. Ele recebeu de Clóvis a garantia de que não seria punido por soltar a cobra que havia picado Gabriel e que o animal seria recolhido pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental.

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?