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Relator de CPI pede informações de inquéritos da PM sobre atos de 8/1

Hermeto solicitou documentos da PMDF e da SSP que correspondem aos Praças e aos Oficiais, “tanto os finalizados quanto os em andamento”

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Foto colorida da polícia durante atos golpistas de 8 de janeiro
1 de 1 Foto colorida da polícia durante atos golpistas de 8 de janeiro - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em andamento na Câmara Legislativa, deputado Hermeto (MDB), protocolou um requerimento com pedido de informações de Inquéritos da Policial Militar (IPM). O distrital solicita os documentos da corporação que correspondem aos Praças e aos Oficiais, “tanto os finalizados quanto os em andamento, sobre os atos atidemocráticos ocorridos em Brasília”. O inquérito foi aprovado pela CPI.

O Metrópoles mostrou, nesta quinta-feira (30/3), que a Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) indiciou seis oficiais da corporação, em um dos cinco inquéritos que apuram a conduta de militares durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

No requerimento de informações pedido por Hermeto para a PM e a Secretaria de Segurança Pública, ele afirma que a CPI “é o órgão adequado para a reunião de todas as informações já produzidas sobre esse episódio”.

“Além disso, a ausência das informações dos órgãos relacionados com o episódio certamente limitará o alcance investigativo desta CPI, colocando em risco os trabalhos. Urge que haja compartilhamento das informações produzidas por todos os envolvidos.”

A coluna Na Mira apurou que, entre os militares indiciados, estão:

  • Jorge Eduardo Naime;
  • Cíntia Queiroz de Castro;
  • Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues;
  • Cláudio Mendes dos Santos; e
  • Paulo José.

As investigações apontaram que os PMs agiram de maneira negligente contra os terroristas bolsonaristas que destruíram os prédios dos Três Poderes, em Brasília.

Queixa-crime

Além da investigação interna da PMDF, o ex-comandante de Operações da corporação Jorge Eduardo Naime é alvo de queixa-crime na Justiça, por supostamente mentir em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa (CLDF) que investiga a tentativa de golpe em janeiro último.

Ajuizada nessa segunda-feira (27/3) por Tatiana Lima, ex-mulher de Jorge Eduardo Naime, a queixa-crime acusa o coronel de ter mentido sobre uma suposta viagem de férias dele, após os atos antidemocráticos.

O oficial foi alvo de investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por tentativa de fuga, o que ele negou em depoimento à CPI.

Protocolo de ações

Em fevereiro deste ano, em oitiva à Polícia Federal (PF), a subsecretária de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), coronel Cíntia Queiroz de Castro, informou que a PMDF agiu de forma atípica ao não elaborar planejamento próprio para a manifestação golpista de dia 8 de janeiro, que levou às depredações na Esplanada dos Ministérios.

A coronel ficou responsável por elaborar o Protocolo de Ações Integradas da SSP-DF sobre atos nos dias 7, 8 e 9 de janeiro. O documento detalhava as atribuições dos órgãos de segurança para manter a paz e a livre manifestação nas ruas da capital federal.

Operação Lesa Pátria

O major Cláudio Mendes dos Santos foi preso pela PF, no Riacho Fundo, no Distrito Federal, no âmbito da nona fase da Operação Lesa Pátria. O militar ficou por mais de 60 dias no acampamento de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, e fugiu depois dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Ele chegou a comemorar a fuga, em mensagem de WhatsApp: “Ainda não ‘tô’ preso”. O militar acabou detido na última quinta-feira (23/3).

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