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“Rainha dos carecas” é presa quando fazia implante capilar em cliente

A “Rainha dos carecas” foi presa, em flagrante, no momento em que um paciente estava no centro cirúrgico e passava pelo transplante capilar

atualizado

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Paulo Victor Costa/Rádio Muriaé
mulher sendo presa
1 de 1 mulher sendo presa - Foto: Paulo Victor Costa/Rádio Muriaé

Na semana em que a modelo e influenciadora digital Aline Maria Ferreira perdeu a vida, aos 33 anos, após passar por um procedimento estético feito por uma falsa biomédica, outra profissional de araque foi presa por fazer transplantes capilares sem ser médica. A farmacêutica, de 38 anos, era dona de uma clínica supostamente especializada nos procedimentos cirúrgicos. Ela foi presa em flagrante, na região de Murié, em Minas Gerais, nessa quarta-feira (3/7).

De acordo com as investigações da Polícia Civil mineira, a suspeita era dona de uma clínica com três pavimentos e atendia dezenas de pacientes todos os meses. As apurações tiveram início após denúncias da Sociedade Brasileira de Dermatologia, sobre o fato de a profissional não ser médica.

A “Rainha dos carecas” foi presa no momento em que um paciente estava no centro cirúrgico e passava pelo procedimento de transplante de fios. Foi necessário a polícia acionar a Vigilância Sanitária e um serviço médico que finalizasse o procedimento no homem, que estava sendo operado.

Veja imagens da “Rainha dos carecas” sendo presa:

Sem médicos

Apesar de ter uma agenda cheia de pacientes, a clínica não contava com o trabalho de nenhum médico habilitado para fazer os procedimentos cirúrgicos. Os transplantes eram feitos por duas auxiliares de enfermagem, de 26 e 37 anos, que também foram levadas para a delegacia e atuadas pelo exercício ilegal da profissão.

A farmacêutica e as “ajudantes” realizavam a técnica de transplante capilar chamado Extração das Unidades Foliculares (FUE), que extrai e transplanta, com instrumentos específicos, as unidades capilares individualmente.

Aproximadamente R$ 17 mil e documentos foram apreendidos pela polícia, além de vários medicamentos de uso restrito, já que não foram apresentados receituários, notas fiscais e confirmações de quem seria o fornecedor.

Pacientes ouvidos

Segundo delegado responsável pelas investigações, Fábio Correia, a segunda etapa da apuração envolve o depoimento de pacientes que foram atendidos pelas mulheres.

Com o cumprimento dos mandados de busca, teremos acesso aos prontuários e iremos ouvir as pessoas para saber se todos tinham conhecimento que os procedimentos não eram feitos por médicos habilitados”, explicou o delegado.

Correia explicou que a clínica tem dimensões que chamam a atenção. “Conseguimos notar que havia dois centros cirúrgicos, além de salas de medicamentos e consultórios”, disse.

Após o flagrante, todas as suspeitas foram levadas para a delegacia e a clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária.

 

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