Quem é o servidor da OAB-RJ preso por traficar LSD em suruba de luxo
Servidor da OAB-RJ foi preso, na manhã desta sexta-feira (19/1), suspeito de traficar LSD e outras drogas em seu apartamento no DF
atualizado
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João Luiz Couto, 58 anos, foi preso em flagrante, na manhã desta sexta-feira (19/1), suspeito de traficar drogas em seu apartamento, localizado às margens do Lago Paranoá. O homem trabalha na seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ). As investigações foram realizadas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 5ª DP.
De acordo com a polícia, o autor seria responsável pela comercialização de cocaína, Ketamina – anestésico geral utilizado em procedimentos veterinários cirúrgicos, bem como por usuários como droga recreativa devido aos efeitos alucinógenos que ela causa –, GBH ou Ecstasy Líquido – droga que proporciona aos usuários sensação de euforia e que aumenta o desejo sexual.
Durante as buscas realizadas na casa do suspeito, os policiais encontraram frascos de Ketamina, comprimidos de drogas sintéticas e um frasco contendo lidocaína.
Veja vídeo da prisão:
Garotos de programas e festas sexuais
Ainda segundo a polícia, o servidor tinha o costume de se relacionar com garotos e garotas de programa e intermediava, para eles, a aquisição de drogas junto aos seus fornecedores. No momento das buscas, inclusive, ele foi surpreendido dormindo com um garoto de programa.
O homem também tinha o hábito de realizar festas sexuais em seu apartamento, ocasião em que compartilhava drogas com os demais participantes, relatou a PCDF. Após a realização da busca, o servidor foi conduzido à 5ª DP, onde foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
Nota da OAB
A seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) solicitou, na tarde desta sexta-feira (19/1), informações sobre prisão de servidor à PCDF.
Em nota, o órgão se manifestou sobre o assunto. Leia:
“Após tomar conhecimento, via imprensa, da prisão de um funcionário da OABRJ pela Polícia Civil do Distrito Federal, em Brasília, a Seccional solicitou informações adicionais sobre o incidente e indagou a razão pela qual o nome da OABRJ foi mencionado em um contexto não relacionado às suas atividades.
No que se refere ao funcionário, caso as alegações sejam comprovadas, será instaurado um processo disciplinar interno para apurar sua conduta, sempre com a observância das garantias da ampla defesa e do contraditório“.