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Quadrilha que movimentou milhões com jogo do bicho é alvo da PCDF

Organização criminosa promovia exploração do jogo do bicho e a lavagem de milhões de reais. Grande parte desse valor era escoada para o RJ

atualizado

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desencadeou, na manhã desta quarta-feira (14/9), a Operação Téssera, para desarticular a cúpula de uma organização criminosa instalada no DF e voltada à prática de lavagem de dinheiro por meio da exploração do jogo do bicho em várias regiões administrativas da capital do país. A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor).

A organização criminosa agia de maneira hierarquizada e com definida divisão de tarefas, de acordo com a PCDF, e explorava o jogo de azar e a lavagem de milhões de reais. Grande parte desse valor era escoada para o Rio de Janeiro, onde mora o líder do grupo.

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Buscas ocorrem no DF, no RJ e em GO
Dinheiro apreendido na Operação Téssera
Líder da quadrilha mora no Rio de Janeiro
Cerca de 300 policiais participaram da operação
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Polícia Civil faz operação contra jogo do bicho

PCDF/Divulgação
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Buscas ocorrem no DF, no RJ e em GO

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Dinheiro apreendido na Operação Téssera

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Líder da quadrilha mora no Rio de Janeiro

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Cerca de 300 policiais participaram da operação

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Com certa periodicidade, segundo as investigações preliminares, o líder do grupo visita o DF para coordenar as atividades de arrecadação e a conferência das quantias a serem transferidas para a capital fluminense, onde tem uma agência de revenda de veículos usada para a lavagem do dinheiro.

Os policiais cumprem 43 mandados de busca e apreensão contra a cúpula do grupo, com foco na direção e nas células de contabilidade, apoio, assessoria, gerenciamento, segurança e recolhimento de recursos. Na ação, a PCDF realizou prisões em flagrante, devido à apreensão de armas de fogo irregulares.

As ações ocorreram no estado do Rio de Janeiro, em Goiás e, em grande parte, no Distrito Federal, nas regiões da Asa Norte, do Cruzeiro, Gama, Guará, Paranoá, Riacho Fundo, de Águas Claras, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Samambaia, São Sebastião e de Vicente Pires.

Os envolvidos podem responder pelos crimes de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro e pela contravenção penal de exploração do jogo do bicho. Somadas, as penas podem chegar a 18 anos de prisão.

A ação do Decor reuniu cerca de 300 policiais e contou com o apoio dos departamentos de Polícia Especializada (DPE), de Polícia Circunscricional (DPC) e de Atividades Especiais (Depate), todos da Polícia Civil, além do Departamento de Controle e Correição da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Téssera

O nome da operação significa “bilhete” em latim e faz alusão aos comprovantes de apostas do jogo do bicho.

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