metropoles.com

Quadrilha prometia curar até pets com maconha medicinal no DF. Vídeo

PCDF desarticulou operação criminosa. Segundo os policiais, além de agir sem aval da Anvisa, grupo também misturava a cannabis com doces

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação / PCDF
Apreensão - Metrópoles
1 de 1 Apreensão - Metrópoles - Foto: Divulgação / PCDF

Uma quadrilha especializada na venda ilegal de derivados de cannabis foi desmantelada, na manhã desta terça-feira (24/09), pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Segundo a Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), a rede criminosa vendia pelas redes sociais a maconha medicinal e prometia a cura de inúmeras doenças de pessoas e até de animais de estimação.

De acordo com os policiais, o grupo entrevistava os pacientes, realizando anamnese, e prescrevia produtos de difusão ilícita para humanos e pets.

Para a PCDF, o grupo exercia ilegalmente a medicina e praticava curandeirismo, anunciando supostas curas e colocando pessoas e animais em perigo.

Os investigados cultivavam as plantas de maconha e produziam diversos derivados de cannabis em um laboratório situado em Pirenópolis (GO).

A rede criminosa fabricava e fornecia produtos comestíveis à base de cogumelos alucinógenos (psilocibina) e maconha. O grupo agia sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

.

Bichos

A rede criminosa estaria prescrevendo as drogas até mesmo para animais de estimação. O grupo inclusive remeteu a droga para uma médica veterinária do DF.

Pelas plataformas digitais, o grupo anunciava e vendia diferentes tipos de drogas ilícitas para todo Brasil. O DF era um dos principais destinos.

Chocolates

De acordo com a Cord, o grupo inclusive oferecia entorpecentes adicionados a alimentos, tais como chocolates e brownies. Batizada como Aruanda, a operação teve apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e dos Correios.

Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, quatro de busca e apreensão no DF e nas cidades de Anápolis (GO) e Pirenópolis (GO). Dois dos investigados foram presos em flagrante.

Os investigados responderão pelos crimes de exercício ilegal da medicina, curandeirismo, charlatanismo, tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico e disseminação de espécies que possam causar dano à agricultura, à flora e aos ecossistemas. Em caso de condenação, podem ser sentenciados a até 39 anos de prisão.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?