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Professor do DF que teria obrigado alunas a fazer sexo oral é afastado

Duas meninas, de 10 e 11 anos, relataram que o docente as levava para uma sala vazia e cometia abusos. Secretaria e PCDF investigarão o caso

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Foto colorida de uma criança desfocada com a palma da mão estendida para a câmera - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de uma criança desfocada com a palma da mão estendida para a câmera - Metrópoles - Foto: fizkes/Getty Images

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) afastou um professor da rede pública suspeito de obrigar alunas a fazer sexo oral nele. Após a Polícia Civil do DF (PCDF) instaurar inquérito para investigar o caso, a pasta deu início a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

O caso teria ocorrido em uma escola de Santa Maria (DF). A direção da unidade escolar soube do episódio após a mãe de uma aluna flagrar algumas conversas por meio de mensagens no WhatsApp entre sua filha e algumas colegas. No diálogo, as meninas comentavam que duas delas haviam sido abusadas pelo educador. Preocupada, a mãe passou todo o conteúdo para a coordenação da unidade de ensino, que acionou a direção e a regional, além do Conselho Tutelar e a Polícia Militar (PMDF).

Sala vazia

De acordo com o que disseram as alunas, os abusos ocorriam em uma sala vazia, com portas e janelas fechadas, sempre antes da primeira aula ou nos intervalos. O docente as chamava, juntas ou separadas, e pegava nas partes íntimas, beijava o pescoço e fazia com que elas pegassem em seu pênis. Em determinada ocasião, uma das estudantes teria sido completamente despida e feito sexo oral no homem.

Segundo uma das meninas abusadas, os estupros não ocorreram apenas uma vez; o último episódio teria sido cometido na última quinta-feira (1º/8). As meninas contaram aos diretores e coordenadores que sentiam medo de dizer “não” porque o professor seria “muito insistente”. Uma delas acabou contando tudo para a avó.

Outra estudante disse que o homem tinha o costume de enfiar as mãos dentro de sua blusa do uniforme e tocar seus seios.

Depois dos relatos feitos na escola, as alunas, os responsáveis pelas crianças e os servidores da instituição de ensino foram levados para a 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), onde foram ouvidos em depoimento.

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