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Professor de escola pública obrigava alunas a fazer sexo oral em sala

De acordo com as meninas, o docente tocava em suas partes íntimas, beijava o pescoço das alunas e fazia com que elas pegassem em seu pênis

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1 de 1 Foto colorida de uma cadeira marrom em um fundo verde claro com um ursinho de pelúcia caído - Metrópoles - Foto: Peter Dazeley/Getty Images

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou inquérito para investigar um suposto caso de estupro de vulnerável ocorrido nas dependências de uma escola da rede pública de ensino do DF, em Santa Maria. Duas alunas, de 10 e 11 anos, denunciaram um professor por vários abusos sexuais, sempre cometidos dentro de uma sala de aula vazia.

A direção da unidade — que, assim como o docente, terá o nome preservado durante as investigações — ficou sabendo das suspeitas após a mãe de uma aluna flagrar algumas conversas por meio de mensagens no WhatsApp entre sua filha e algumas colegas. No diálogo, as meninas comentavam que duas delas haviam sido abusadas pelo educador.

Preocupada, a mãe passou todo o conteúdo para a coordenação da unidade de ensino, que acionou a direção e a regional de ensino, além do Conselho Tutelar e da Polícia Militar. Ainda no centro educacional, o relato das estudantes à direção foi assustador. Segundo elas, o professor as chamava, juntas ou separadas, para dentro uma sala vazia, sempre antes da primeira aula, ou nos intervalos.

Sexo oral

De acordo com as meninas, o docente pegava nas partes íntimas, beijava o pescoço e fazia com que elas pegassem em seu pênis. Em determinada ocasião, uma das estudantes teria sido completamente despida e feito sexo oral no homem, dentro da sala de aula vazia. A porta da sala sempre seria fechada para não chamar a atenção.

Segundo uma das meninas abusadas, os estupros não ocorreram apenas uma vez; o último episódio teria sido cometido na última quinta-feira (1º/8). As meninas contaram aos diretores e coordenadores que sentiam medo de dizer “não”, porque o professor seria “muito insistente”. Uma delas acabou contando tudo para a avó.

Outra estudante disse que o homem tinha o costume de enfiar as mãos dentro de sua blusa do uniforme e tocar seus seios. Depois dos relatos feitos na escola, as alunas, os responsáveis por elas e os servidores da instituição de ensino foram levados pelo Batalhão Escolar para a 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), onde foram ouvidos em depoimento.

O outro lado

Procurada, a Secretaria de Educação informou que o professor já foi afastado preventivamente até a conclusão das apurações policiais. A pasta também instaurou Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigação interna dos fatos.

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