Procurado por estelionato, “Casal do Barulho” curte a vida em Londres
Segundo processo que corre na Justiça do Distrito Federal, Rodrigo Damião foi denunciado 52 vezes pelo Ministério Público por estelionato
atualizado
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Procurado pela Justiça do Distrito Federal após ser denunciado 52 vezes pelo Ministério Público da capital (MPDFT) por estelionato, Rodrigo Damião, conhecido por formar o “Casal do Barulho” com a esposa Cristiane Machado, está há pelo menos três meses curtindo a vida em Londres. Eles se tornaram famosos em Brasília durante o ano de 2020, após ocuparem uma mansão no Lago Sul e realizarem diversas festas.
Apesar de ter saído do Brasil com passaporte e não esconder a cidade onde têm morado, uma decisão recente da 3ª Vara Criminal de Taguatinga mostrou que, mesmo citado por edital, Rodrigo não se apresentou ou constituiu advogado no processo em que é acusado de obtenção de vantagem ilícita, causar prejuízo a outra pessoa, usar de meio de ardil e enganar alguém.
Desta forma, segundo o código penal, ficam suspensos o processo e o curso do prazo prescricional. Nesse caso, o juiz decidiu que pelos próximos 12 anos o dito empreendedor ainda poderá responder pelos crimes sem perigo que o “prazo de validade” da ação expire.
Outros dispositivos que poderiam ser acionados eram a produção antecipada de provas e decretação da prisão preventiva do réu. O magistrado, no entanto, entendeu que não havia necessidade de adiantar o processo desta maneira.
Foi expedido mandado de localização do acusado e, desde então, não houve mais movimentações no processo.
Enquanto isso, Cristiane posta fotos e vídeos em pontos turísticos como o famoso relógio Big Ben, o distrito Little Venice e nas clássicas cabines de telefone e ônibus de dois andares, chamados de double deckers.
Veja
Relembre o caso do Casal do Barulho
Revelada pelo Metrópoles em setembro de 2020, a história do casal que foi acusado de invadir uma mansão na QL 18 do Lago Sul foi acompanhada de perto nos últimos anos.
Eles chegaram a ser intimados a deixar a casa, mas deixaram o prazo vencer. Acionados na Justiça pelo dono do imóvel acabaram sendo condenados a pagar 0,5% do valor do imóvel referente ao período de 21 de setembro a 19 de novembro de 2020, quando moraram no local.