Procurado pela Interpol, Diego Maradona é preso pela PCDF no Rio
O criminoso, homônimo do maior craque argentino da história, é envolvido em uma série de homicídios, roubos e tráfico de drogas
atualizado
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Inserido na lista de difusão vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), um criminoso que lidera um esquema ilegal, baseado em Governador Valadares, Minas Gerais, foi preso durante uma operação conjunta, entre as polícias civis do DF, Minas, além da Polícia Federal.
A prisão de Diego Maradona ocorreu no Rio de Janeiro e foi cumprida por equipes da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf), da PCDF. O criminoso, homônimo do maior craque argentino da história do futebol, é envolvido em uma série de homicídios, roubos e tráfico de drogas. Ele teria passado uma temporada foragido em Portugal, por isso o nome dele foi inserido na lista vermelha da Interpol.
Maradona, investigado pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) de Governador Valadares, também já havia sido alvo de apuração da Corf no âmbito da Operação Hermes, deflagrada em 29 de março deste ano. A ação teve como alvo desarticular um grupo criminoso que enganava idosos com a falsa promessa de lucros na revenda de cotas e títulos de um clube de viagens. Diego Maradona era um dos envolvido no esquema fraudulento.
Tia sequestrada
De acordo com o delegado que comanda a Ficco, Rodrigo Nalon, o integrante da organização é de alta periculosidade e vivia em guerra com outro grupo rival. “O bando do Diego Maradona matou o irmão do chefe de uma gangue rival e o executor fugiu. Em resposta, sequestraram a tia de Maradona, mas o corpo da mulher jamais foi encontrado”, explicou.
Quando foi preso, Maradona usava uma identidade falsa, supostamente registrada em Pernambuco. Ele também foi preso, em flagrante, por porte ilegal de arma de fogo, já que em sua residência foram encontradas duas pistolas com numeração raspada, além de dois veículos roubados. “A prisão desse criminoso, com certeza, trará um alento para a população de Minas Gerais e, consequentemente, refletirá na redução da criminalidade”, finalizou o delegado Nalon.